A greve geral foi mais uma enorme manifestação contra os ataques do governo Bolsonaro. A região Nordeste registrou atos em 165 cidades nos nove Estados e em todas as capitais. Foram greves, fechamento de rodovias e atos importantes que envolveram trabalhadores da cidade e do campo, estudantes e movimentos sociais.
Segundos os dados apresentados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Bahia registrou atos em 47 cidades, Sergipe foram 2 cidades, Alagoas 3 cidades, Pernambuco 21 cidades, Paraíba 12cidades, Rio Grande do Norte 16 cidades, Ceará 57 cidades, Piauí 2 cidades e Maranhão 5 cidades.
A greve paralisou setores importantes como professores, trabalhadores do transporte, bancários, petroleiros e metalúrgicos nas principais regiões. Os metroviários de Salvador e Recife paralisaram as atividades, assim como o Polo Petroquímico da Bahia, Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco e do Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco.
Universidades como Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) também tiveram protestos e paralisação de atividades.
A participação dos trabalhadores do campo também foi grande. O Movimento dos Trabalhadores Rurais (MST) participou em todos os Estados, fechando rodovias e se incorporando nos atos.
O que foi visto nos atos, além da luta contra a destruição do sistema previdenciário foi as palavras de ordem Fora Bolsonaro e Pela Liberdade de Lula. Havia cartazes, camisetas, faixas e “pirulitos” com essas palavras de ordem.
É preciso intensificar o trabalho nas categorias operárias e na população pobre e explorada para derrubada do governo Bolsonaro, pela liberdade de Lula e com eleições gerais.