Os quatro considerados maiores clubes do Estado de São Paulo, fecharam o ano de 2019 com enorme prejuízo. Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, somando juntos, uma dívida que ultrapassa R$ 300 milhões.
O cenário financeiro atual dos clubes mostra o desespero dos capitalistas que os comandam. Empresários burgueses tentam conter o prejuízo e prever como ficará o ano de 2020, já que clubes, terão que enfrentar a questão econômica durante e após a pandemia do Covid-19.
Estudo feito pela consultoria Sports Value, mostra que o clube do Morumbi teve um prejuízo no final de 2019 de R$ 156 milhões, o alvinegro registrou recorde negativo de R$ 177 milhões. Apenas Palmeiras e Santos, conseguiram fechar o ano no azul, graças a venda de seus melhores atletas, onde muitos saíram pela metade do valor normal que custam, tudo para amortecer a dívida, fecharem sem prejuízo. Os clubes de São Paulo são os mais ricos do país, onde fecharam muitos deles no vermelho, imagina outros estados, clubes de porte financeiro menor.
Outro estudo feito em julho de 2019, pelo Itaú BBA, mostra que clubes chegaram ter dívida muito maior que no final do ano. Só o Corinthians sozinho chegou à (R$ 452 milhões), Palmeiras (R$ 420 milhões), Santos (R$ 321 milhões), São Paulo (R$ 312 milhões).
Mesmo estudo do Itaú BBA, em julho de 2019, mostrou quem liderava o ranking de dívidas, era do estado do Rio de Janeiro, Botafogo com (R$ 672 milhões), logo após vem, Atlético-MG (R$ 614 milhões), terceiro vem outro carioca, Vasco da Gama (R$ 496 milhões). Ambos os clubes fecharam no vermelho no final de 2019.
Esse resultado mostra o motivo da pressão dos capitalistas pela volta imediata aos gramados. Os grandes empresários que nada entendem de futebol, querem a todo custo o retorno das atividades, em um período que cada vez mais aumenta o número de infectados e mortos pela pandemia do coronavírus no Brasil, onde temos, hospitais lotados, povo sem leitos, não há testes para população, saúde pública em verdadeiro colapso, a pressão dos capitalistas para o retorno das atividades no futebol brasileiro é uma coisa insana.
Na semana passada Marcelo Medeiros, presidente do Internacional de Porto Alegre, declarou que quer o retorno imediato de seus jogadores para atividades nos gramados, jogadores que se obterem a não iniciar as atividades com medo do contágio do Covid-19, que peçam as contas. Capitalistas querem a volta dos campeonatos mesmo com os riscos de aumento de centenas de milhares de infectados e mortos.
