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Crise no futebol

Clube suíço demite 8 jogadores após recusarem corte de salário

Milhonário futebol europeu não escapa à crise, clubes cortam salários e até demitem de forma arbitrária.

Quando se fala no futebol europeu a primeira coisa que nos vem à cabeça são as grandes estrelas como Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar, mas além da constelação de estrelas, que não é pequena, existe uma grande maioria de jogadores profissionais praticamente anônimos. Estes jogadores estão tendo dificuldades em seus clubes para receber seus salários, já que com a pandemia de coronavírus, praticamente todos os campeonatos europeus estão parados, a exceção da Belarus.

Muitos clubes conseguiram acordos com seus jogadores para reduzir salários temporariamente, alegando perda de receita com ingressos, TV, patrocínios e propaganda. Vejamos a situação da crise entre alguns clubes e atletas pela Europa.

Alemanha:

Foi negociado cortes que variam de 20% até 100% dos salários, caso do União Berlim, recém chegado à divisão de elite, onde os atletas abriram mão de seus vencimento.

Espanha:

Não houve consenso, o Barcelona impôs cortes, de forma unilateral, gerando conflito com o elenco, inclusive com Messi que recebe € 8,3 milhões (R$ 47,3 milhões) por mês, de acordo com o jornal francês L’Équipe. Também sem acordo, Atlético de Madrid e Espanyol impuseram cortes de salários de seus atletas. Miguel Ángel Gil Marín, diretor-executivo do time de Madri afirmou: “Há um único objetivo: assegurar a sobrevivência do clube”

Itália:

Um dos maiores clubes italianos, a Juventus, firmou acordo por um período de quatro meses, para economizar com salários um montante de € 90 milhões (R$ 512,7 milhões). O astro do time, Cristiano Ronaldo aceitou reduzir em € 3,8 milhões (R$ 21,7 milhões) dos € 54 milhões (R$ 307,6 milhões) de seu contrato anual, segundo o L’Équipe.

Suíça:

Sem chegar a um acordo para reduzir salários, o bicampeão suíço FC Sion, demitiu nove jogadores, dentre eles, atletas que disputaram Copa do Mundo, como o zagueiro suíço Johan Djourou, o volante camaronês Alexandre Song e o atacante marfinense Seydou Doumbia. Os demais demitidos são Ermir Lenjani, Xavier Kouassi, Mickaël Facchinetti, Birama Ndoye, Pajtim Kasami e Christian Zock.

O caso suíço gerou protestos do Sindicato dos Jogadores de Futebol da Suíça, que através de seu presidente Lucien Valloni, classificou as dispensas como incorretas e ultrajantes, disse ainda que os jogadores foram obrigados a decidirem em 24 horas e comparou a pressão a ter uma arma apontada para a cabeça. Valloni ressaltou que os jogadores continuam a treinar em casa e deveriam ser pagos por isso.

Já o presidente do clube Christian Constantin afirmou: “Não há por que manter jogadores que se recusam a se empenhar quando todo mundo está se empenhando”.

A Fifa recomenda clubes e atletas cheguem a acordos amigáveis em relação à questão salarial durante o período da pandemia e informa que planeja auxiliar atletas que percam receita.

Mesmo o futebol mais rico do mundo sucumbe ao COVID-19. A crise atinge não só jogadores, mas toda a cadeia de profissionais envolvidas na indústria do esporte, de bilheteiros a repórteres, de árbitros a comentaristas, de massagistas a cinegrafistas. Ninguém está imune à crise, que naturalmente é mais cruel com os mais humildes, aqueles que não são capazes de construir reservas milionárias como as grandes estrelas. Os clubes, assim como as emissoras de TV, são os que mais lucram com o futebol e como é próprio aos capitalistas, não relutam em transferir sua queda de receita aos mais vulneráveis.

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