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Não a destruição do SUS

Cientista ao lado da saúde? Maia discute a destruição do SUS

Os golpistas de conjuntam arquitetam a privatização do SUS. Rodrigo Maia e governo Bolsonaro assim como os capitalistas da saúde se organizam é preciso derrotá-los

A tragédia contra a população brasileira em plena pandemia do Coronavírus só não é algumas vezes maior pois a luta dos trabalhadores brasileiro ainda não permitiu a entrega deste bem tão valioso ao povo. São milhares os exemplos, desde o início da pandemia, de hospitais ligados ao SUS que suplantaram o atendimento até mesmo de hospitais particulares que atendem a classe média baixa brasileira. Em muitos hospitais particulares e convênios a chance de conseguir se realizar um teste para a verificação Do Covid, apresentando sintomas era algo muito difícil, constatado até mesmo por este que vos escreve. Enquanto nos hospitais públicos, nas UBS (unidades Básicas de Saúde) o atendimento a população ocorre, chegando a uma UBS e dizendo que teve contato, ou está com sintomas da Covid, o teste ocorre, com os subsequentes encaminhamentos necessários.]

No entanto, o golpista Rodrigo Maia(DEM-RJ), presidente da Câmara dos deputados em Brasília, arquiteta projeto para atacar o SUS e mudar seu marco legal, mesmo em meio à catástrofe pandêmica sobre o Brasil.

A notícia foi divulgada pelo próprio Rodrigo Maia em uma entrevista à rádio Eldorado, dizendo que tem conversado nas últimas semanas com “um grupo de pessoas”, as quais fez questão de esconder, que estão a fazer um raio X do SUS. Segundo o golpista presidente da Câmara, o objetivo é ter um SUS “moderno, de melhor qualidade” e resolver o que ele chama de “aplicação de recursos distorcida” na saúde. De acordo com ele, que foi inclusive citado pela esquerda pequeno burguesa, como um deputado científico nas propostas para o Covid, até mesmo o ex-ministro da Saúde , Mandetta é de seu partido, o diagnóstico seria focado nas ineficiências, na burocracia, na falta de interatividade e de modernização do Sistema. Ao mesmo tempo Maia não cita a falta de financiamento para o SUS do governo federal como entrave ao combate à pandemia. Pois o governo Bolsonaro ao qual maia procura dar garantias de governabilidade investiu, se é que o dinheiro de fato chegou 100 milhões no SUS, enquanto Bradesco, Santander, Itaú e outros receberam 1,2 trilhões do governo fascista.
O projeto de Maia retomado agora é plano antigo. Indicada por Maia, a deputada federal Margarete Coelho (PP-PI) terá a tarefa de preparar um texto junto com esse grupo anônimo de capitalistas e sanguessugas do povo brasileiro. A deputada assina junto com outros colegas um projeto de lei que define atividades de depilador e maquiador como essenciais durante a pandemia. Além do grupo misterioso e Margareth Coelho, outros dois parlamentares participarão desta etapa.

Não é muito difícil de poder analisar quais são as obscuras pessoas, ou organizações interessadas no ataque ao SUS. Após o golpe contra Dilma, articulações políticas serviram de tubo de ensaio para a formalização das primeiras propostas, vindas da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp). Um dos interesses é a “integração” entre o setor público e privado, com o primeiro sendo responsável pelo aporte de dinheiro e o último, “óbvio”, pela gestão ‘eficiente’ e ‘moderna’ dos recursos. Desmascarando a boa vontade destes setores capitalistas e golpistas, a Anahp chegou a defender que hospitais privados tivessem o papel de gerir as políticas públicas de saúde na região onde atuam.

Logo após o início do governo Temer, mesmo em voltas ao processo de impeachment de Dilma, a agenda dos capitalistas da saúde foi levada a frente por uma entidade instituída para reunir os diversos elos da cadeia produtiva – de hospitais à indústria farmacêutica, o chamado Instituto Coalizão Saúde.
Já na primeira semana como ministro de Temer, Ricardo Barros participou de uma reunião em São Paulo, do Instituto dirigido por Claudio Lottenberg – ex-presidente da United Health Brasil, multinacional que comprou a Amil antes que a participação do capital estrangeiro na saúde estivesse legalizada no país. Desde a posse de Temer, a figura de Lottemberg era constante em vários momentos, como na posse do golpista. Desde o início apresentou ao presidente suas propostas de desregulamentação da saúde. Neste sentido este e outros setores tentarão avançar sobre o SUS.

Hoje, o principal aliado dessas empresas é Rogério Marinho, ministro do governo Bolsonaro. Outros projetos e viés de desregulamentação foram apresentados como o projeto ‘Mundo que tinha como objetivo desregulamentar tudo o que fosse possível e ampliar o número de clientes de 47 para 70 milhões. Esta proposta recebeu imediatamente o apoio de Rodrigo Maia que, agora, quer mudar o SUS sem sequer dizer de onde sopra esse vento.

Até mesmo empresários de outros ramos já estão atentos ao filão da saúde brasileira, dentro do grupo obscuro de maia, pode estar Luiza Trajano, a presidente da Magazine Luiza que desde março, proferiu entrevistas o assunto. Em vários meios de imprensa burguesia, citou que o SUS “é perfeito”, “O que falta é gestão”, a empresária ainda citou que seu grupo empresarial “sempre estudou e valorizou muito” o SUS. “O que talvez não funcione no nosso [sistema] é que a troca de gestores é muito rápida. Em cada cidade nossa, tem um SUS. Em alguns deles, contudo, não têm ambulatórios e agora estão correndo para colocar tudo isso”, argumentou.

A burguesia avança sobre todas as conquistas do povo brasileiro, é necessário se debelar contra o início da privatização do SUS, é necessária a mobilização dos sindicatos da saúde e das organizações populares e de classes dos trabalhadores contra a política de desmonte que avança.

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