Da redação – O ciclone Idai, originado na costa leste de Moçambique no início deste mês, atingiu em cheio, além do país originário, o Zimbabwe e o Malauí. Segundo informações, em Moçambique são cerca de centenas de mortos e milhares de kilômetros submersos na água.
O governo do Zimbabwe decretou estado de calamidade, com centenas de mortos e mais de 200 desaparecidos. Alunos que estavam em um dormitório morreram após pedras rolarem e atingirem o estabelecimento. Já em Malauí, as enchentes e as fortes chuvas deixaram em torno de 130 mortos.
As principais tragédias entretanto ocorrem em Moçambique, que foi atingido primeiro pelo ciclone, que chegou com ventos de 177 km/h. A cidade portuária, Beira, segunda maior do país foi totalmente devastada.
Gerald Burke da ONU afirmou que a situação é crítica na cidade, pois nenhum edifício se salvou do ciclone. “Nenhum edifício ficou intacto. Não há energia. Não há telecomunicações. As ruas estão cheias de linhas de eletricidade caídas. Os telhados de muitas casas desabaram, assim como as paredes. Muitas pessoas na cidade perderam suas casas”, disse ele.