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História

Churchill era tão fascista e genocida quanto Hitler

Como político burguês imperialista Churchill a sua ficha corrida é recheada de ações que são comparáveis como as de Hitler.

Os protestos contra o racismo em decorrência do assassinato de George Floyd nos Estados Unidos se espalharam no planeta. Em Londres, assim como nos EUA, estatuas e monumentos históricos em homenagem a figuras ligadas à escravidão ou que foram contra populações oprimidas foram alvo da fúria popular. Em Bristol, na Inglaterra, a estátua do mercador de escravos Edward Colston foi jogada no rio pelos militantes anti- racistas e a estátua de Winston Churchill, que fica em Westminster, de frente para o Parlamento britânico, foi pichada com os dizeres “era um racista”.

A imprensa burguesa e os políticos reagiram como indignação fingida, como se acusação de racismo contra Winston Churchill seria ao mesmo tempo uma extrapolação e um ultraje. Na verdade, a imagem de Winston Churchill, como um defensor do “bem” e como um líder “humanista” nada mais é do que uma propaganda política produzido pela máquina ideológica do imperialismo.

Inclusive, a burguesia imperialista sempre fez uma campanha de deformação histórica da II Guerra Mundial. Assim, procurou-se minimizar e mesmo esconder que quem derrotou os nazistas na guerra foram os soviéticos. Um dos personagens mais exaltados nas narrativas é o próprio Winston Churchill, apresentado como “herói” britânico que enfrentou Hitler e derrotou os nazistas na II Guerra Mundial. Recentemente, diversos filmes foram produzidos sobre Churchill, os defeitos do personagem era o fato dele ser “cabeça dura” e alcoólatra, o fato do “humanista” ser notório racista e responsável direto por repressão e morte de milhões de pessoas é simplesmente apagado da história oficiosa.

A atitude opositora de Churchill ao alemãs na II Guerra foi produto da disputa entre o imperialismo inglês e o imperialismo alemão. A política fundamental dos Ingleses antes do conflito era a chamada de política de apaziguamento, levada a frente pelo primeiro ministro Inglês Chamberlain que consistia em ceder terreno ao Nazismo. Dentro dos círculos de poder na Inglaterra havia setores (inclusive dentro da realeza) que fretaram com o nazismo.

O fracasso da política de apaziguamento, em especial pela insistência de Hitler em transformar a Alemanha em uma potência naval, e, portanto, ameaçando diretamente as possessões do império inglês, impulsionou a ascensão do governo Churchill que tinha como missão defender os interesses do imperialismo, em especial o controle das colônias ameaçadas.

Como político burguês imperialista Churchill a sua ficha corrida é recheada de ações que são comparáveis às de Hitler. O imperialismo britânico nunca foi uma força humanitária, mas pelo contrário é responsável por inúmeros massacres e ataques contra povos oprimidos. O ex-primeiro-ministro é apontado como um notório defensor da supremacia branca, considerava que as raças e povos “primitivos” eram inferiores, por isso, precisavam ser dominados e controlados.

No Livro A Guerra Secreta de Churchill, Madhusree Mukerjee, é relatada a conduta do primeiro-ministro Winston Churchill que abandonou a Índia a própria sorte, negando o envio de trigo e continuou a exigir que a mesma continuasse enviando arroz e combustível para o esforço de guerra.

Questionado sobre a morte de milhões de pessoas em consequência da sua política, teria afirmado Winston Churchill “Eu odeio indianos” e mais ainda “São pessoas horríveis com uma religião horrível”, e que ele não teria culpa dos indianos “se reproduzem como coelhos”. O principal conselheiro de Churchill, o naturalista Frederick Alexander Lindemann (Lorde Cherwell) apresentou a política “ cientifica” que não se deveria enviar comida, pois aumentaria a quantidade de pobres. Como resultado cerca de três milhões de pessoas morreram em Bengala, na ocasião província da Índia, colônia britânica, em 1943.

Winston Churchill considerava os brancos a “raça forte” e teria de usar “mão de ferro” para manter o controle nas colônias. No interior do Reino Unido, a política não era diferente, como político conservador, Winston Churchill tinha uma completa aversão aos sindicatos e aos trabalhadores, sendo favorável a repressão contra os separatistas irlandeses e mineiros galeses no início do século. Em 1910, Churchill era ministro do interior e ordenou a dura repressão contra os “ distúrbios de Tonypandy”, protestos dos mineiros no País de Gales.

Existem muitos outros estudos que relatam o papel genocida do império Inglês, o que é importante assinalar é que Winston Churchill, representante político desse imperialismo, não somente era racista por convicção como é responsável por ações fragrantemente hediondas.

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