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China reage às tarifas de Trump e pode precipitar crise mundial

Nos últimos dias a China implementou a desvalorização de sua moeda, o yuan. Isso gerou um impacto tremendo em diversos setores da economia mundial, com quedas nas bolsas de valores do mundo todo, incluindo Wall Street, que teve seu pior dia do ano na última segunda-feira (05).

O dólar, com essa desvalorização gigantesca do yuan, vale agora sete yuanes. Essa desvalorização e seu impacto nas principais bolsas prejudicou extraordinariamente a fortuna dos 500 capitalistas mais ricos do mundo, que tiveram perdas na última segunda-feira de 110 bilhões de dólares – o equivalente a 2,1% de seu patrimônio. O principal afetado foi o homem mais rico do mundo, Jeff Bezos, da Amazon, que perdeu 3,4 bilhões de dólares.

Isso já indica no que a China está se envolvendo – não porque quer, mas por obrigações que a fazem tentar se defender dos ataques imperialistas. A desvalorização do yuan levou perdas aos grandes capitalistas, o principal deles um norte-americano dono de uma das principais companhias dos Estados Unidos e concorrente de empresas chinesas.

As tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump – como aquela para produtos chineses no valor de 300 bilhões de dólares na quinta-feira passada – são ataques às empresas chinesas para que não tenham a menor possibilidade de concorrer com as norte-americanas. Porque, como já visto nos últimos cem anos, não existe livre-concorrência no capitalismo imperialista, apenas o domínio dos monopólios sobre os estados e a economia mundial, para que somente um punhado pequeno de capitalistas acumule riquezas, impedindo qualquer desenvolvimento dos países de capitalismo atrasado.

Todos os analistas do chamado mercado financeiro – o capital monopolista dos grandes bancos – dizem que, com a continuidade da guerra comercial desencadeada pelos Estados Unidos contra a China – que tenta se defender -, a tendência é que voltem a cair as bolsas de valores, aumentando ainda mais a instabilidade do sistema financeiro internacional (coração do capitalismo monopolista).

O capitalismo não se recuperou de sua última crise, em 2008, e todos os indícios dão conta de que ela vai gerar uma nova crise ainda maior, socavando ainda mais todas as bases do sistema imperialista em completa putrefação. Por isso os monopólios investem em uma política cada vez mais brutal contra os trabalhadores. Nos países imperialistas, onde a classe operária conquistou muitos direitos nas últimas décadas graças à sua organização, esses direitos estão sendo retirados na velocidade da luz. Já nos países atrasados, onde nunca houve direitos devido ao saque por parte dos países capitalistas centrais, o que há agora é a completa espoliação de seus recursos econômicos e naturais por meio de guerras e golpes de Estado nos quais o imperialismo busca controlar a totalidade da economia e da política desses países, esmagando a classe operária para que não haja resistência a essa espoliação.

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