O que ocorre em Hong Kong é uma “Revolução Colorida”, do mesmo tipo das que o imperialismo promoveu em outros países como Ucrânia, Egito, Nicarágua para derrubar governos nacionalistas e instalar no poder seus fantoches.
Nas últimas semanas, milhares de pessoas têm saído às ruas da península contra um projeto de lei que favorece a extradição de presos para serem julgados em outras localidades, dentre elas a China continental. Os manifestantes denunciam que isso é uma ingerência de Pequim nos assuntos da província autônoma, mas está claro que isso é um artifício criado pelo imperialismo.
Os protestos são incentivados pelos grandes empresários e líderes da oposição se reuniram com diplomatas de países imperialistas, como os EUA. E esses governos apoiam os protestos.
Mesmo com o anúncio de suspensão da medida, continuam os protestos, mais radicalizados. Ontem (01), manifestantes invadiram o Parlamento de Hong Kong de forma violenta, na data do 22º aniversário da volta da região para o controle chinês, após mais de um século de ocupação britânica.
Os manifestantes também têm como pauta a renúncia da chefe do Executivo, Carrie Lam, a qual consideram uma agente de Pequim.
O imperialismo, principalmente o norte-americano, está em uma campanha feroz contra a China. Donald Trump implementou uma guerra comercial contra o país asiático e tem fechado o cerco contra a empresa Huawei para proteger os monopólios norte-americanos de uma mínima concorrência.
Além disso, são frequentes as ameaças militares da marinha dos EUA no Mar do Sul da China, provocando o país mais populoso do mundo.