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Chefe do ICMBio que tentou atropelar manifestantes pede transferência

Chefe privatista do Parque Nacional do Pau Brasil não aguenta pressão da população e pede para ser tranferido de Estado.

O chefe do Parque Nacional do Pau-Brasil, localizado no município de Porto Seguro, no Estado da Bahia, o biólogo Fábio Faraco, responsável pelo processo de privatização do Parque e de colocar em prática as medidas impostas pelo governo Bolsonaro e seu ministro fascista do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu transferência para outro Estado alegando motivos pessoais.

O funcionário bolsonarista do Instituto Chico Mendes de Conservação (ICMBio), Fábio Faraco, não aguentou a pressão de uma situação criada por ele mesmo apoiada em fraudes, dissimulação e utilização de entidades para enganar a população da região sobre a privatização da unidade de conservação. Fábio Faraco se aproveitou do impeachment de Dilma Roussef pela direita e da flexibilização da legislação ambiental para facilitar a privatização do Parque. O então chefe da unidade de conservação, que já tinha tentado entregar essa enorme riqueza para a iniciativa privada e foi recusada em 2017 por ser ilegal, entrou na onda de Michel Temer, que criou no final de 2018 um decreto para a entrega dos parques nacionais.

Enquanto isso, para que os conselheiros não achassem estranho a falta de reuniões, foi elaborado uma medida de enrolar os conselheiros: o Projeto Político Pedagógico de Educação Ambiental (PPPEA), um documento necessário para a entrega do parque à iniciativa privada.

Foi um número muito reduzido de pessoas que participaram do processo de elaboração do PPPEA, mas que não tinham sequer a informação de que este projeto serviria para viabilizar a privatização. Assim, em 2018, após o decreto ser promulgado, a direção do parque retoma as reuniões do Conselho com a pauta da privatização. Um verdadeiro golpe.

Na cerimonia de entrega do Parque Nacional (Parna) do Pau Brasil, Fábio Faraco, um grande puxa-saco dos bolsonaristas, fez questão de convidar o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, para a cerimônia e toda a chefia bolsonarista e latifundiária para a grande festa. Só não convidou a comunidade que vive no entorno da unidade de conservação e a população que depende do turismo em Porto Seguro, pois sabia que tinha realizado um verdadeiro crime e não queria confusão…

Mas entidades representativas, movimentos sociais e a população de Porto Seguro se organizaram e foram até a sede administrativa do Parque Pau-Brasil para participar do evento e cobrar explicações sobre a privatização que ocorreu às escondidas.

Fábio Faraco e Ricardo Salles fizeram de tudo para que a população não participasse e impedisse a entrega desse enorme patrimônio da população para uma empresa privada que não está interessada no desenvolvimento econômico da região e muito menos na conservação dos recursos naturais. Chegaram até a jogar o carro em cima dos manifestantes que chegavam no local e forjaram uma cena para incriminar o Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e o Partido da Causa Operária (PCO) e tentar jogar a opinião pública contra as pessoas que lutam contra a privatização.

Depois dos ataques foi realizada uma ampla campanha de denuncia dessa atrocidade com cartazes, panfletos e matérias na internet, divulgados nas comunidades, no município e nas instituições de ensino.

Todo esse processo de enganação e dissimulação, a situação do, agora, ex-chefe da unidade de conservação, ficou insustentável para continuar com os ataques contra os agricultores familiares e assentamentos rurais que estão na região próxima ao Parque e que estão sendo atacados pelo governo Bolsonaro. Ficou marcado como um traidor ligado ao ministro Ricardo Salles que todos conhecem e repudiam.

É bem provável que os bolsonaristas indiquem outra pessoa com o mesmo perfil de ataques a população e ao patrimônio público ao Parque Nacional do Pau-Brasil. Mas é preciso repudiar e organizar um movimento contrário à privatização e a reversão desse processo criminoso de destruição do patrimônio público dos trabalhadores.

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