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Fora imperialismo da Venezuela

Chavismo impõe derrota à direita e ao imperialismo nas eleições

Mesmo com o bloqueio econômico genocida e a gigantesca campanha golpista da imprensa a população venezuelana mais uma vez escolheu o chavismo, que conquistou 2/3 do parlamento

Terminadas as eleições para a Assembleia Nacional na Venezuela o Chavismo obteve mais uma grande vitória, mesmo com a gigantesca campanha da imprensa golpista e o bloqueio genocida imposto pelo imperialismo, o chavismo obteve mais de 2/3 dos assentos do parlamento. O PSUV, partido de Hugo Chavez, venceu quase a totalidade das eleições na Venezuela desde 1999 quando o presidente nacionalista foi eleito, um exceção foi em 2015 quando a oposição golpista ganhou a maioria e desde lá as tentativas de derrubada do governo bolivariano de Maduro são constantes, desta bancada de 2015 que saiu Juan Guaido, o capacho dos EUA que articulou as ultimas tentativas de golpe a partir de 2019.

O partido da imprensa golpista no Brasil em conjunto com toda a imprensa imperialista já partiu para um ataque feroz contra as eleições venezuelanas alegando a fraude e principalmente a baixa participação da população, cerca de 31%, para alegar que o regime seria ilegitimo. Contudo se sabe que as eleições da Venezuela estão entre as mais democráticas da América Latina e por isso elegem os candidatos populares da esquerda nacionalista, ao contrário do que acontece no Brasil que o resultado, muito duvidoso, é a eleição dos mesmos golpista que impões a fome e a miséria ao povo como Covas, Paes e o próprio Bolsonaro.

A baixa participação primeiro não é tão absurda quanto é alardeado pela mídia visto que o voto não é obrigatório e que países considerados como democráticos pela mesma mídia como Portugal apresentam números semelhantes. Além disso a campanha gigantesca da imprensa golpista venezuelana, semelhante ao que houve no Brasil nos anos de 2014-16, conseguiu desmotivar a população mas não remover os votos do chavismo.

Em contraste com o Brasil em que o voto é obrigatório nas cidades mais importantes as eleições de 2020 tiveram uma baixíssima participação com mais de 40% de abstenções, brancos e nulos em São Paulo e quase 50% no Rio de Janeiro. Também é importante a questão da pandemia de Covid 19, que ao contrario do Brasil, a vida da povo é mias valorizada visto que o número de mortes é apenas 919 em comparação com as 177.000 mortes causadas pelos golpistas brasileiros, o que gera uma menor participação no processo eleitoral.

A direita golpista boicotou as eleições sabendo que perderia e assim adotando a postura de deslegitimá-las justamente nesta estrategia de diminuir a participação eleitoral. Essa tática não é nova e foi adotada também na ultima eleição presidencial de 2018 em que Maduro foi eleito e houve a mesma campanha do imperialismo acusando o processo de fraude, sem nenhuma evidencia e em contraste com as dezenas de observadores internacionais que demonstraram que o processo foi democrático. Sendo assim a campanha que se vê na imprensa burguesa atualmente é exatamente o que a direita golpista venezuelana planejava para o fim das eleições, sabendo que não tem capacidade de vencer nas urnas tem que usar a calunia de fraude como base para o golpe de Estado.

Aqui vale lembrar todo o processo golpista que passa a Venezuela, sendo o único país da América do Sul que até hoje resiste bravamente contra o imperialismo. Desde 2014 o imperialismo realiza tentativas cada vez mais agressivas de derrubar o governo nacionalista de Maduro, as mais recentes foram a do auto proclamado presidente Juan Guaidó em 2019, uma tentativa de assassinato do presidente por meio de drones, uma invasão de mercenários que foram capturados pela milícia de pescadores socialistas armados, um posicionamento da frota da marinha dos EUA perto do litoral venezuelano, a visita de Mike Pompeo, ministro de Trump e ex chefe da CIA, à fronteira da Venezuela com o Brasil e o constante bloqueio genocida imposto pelos EUA intensificado durante a pandemia que impede a economia venezuelana de se estabilizar.

É importante destacar que a campanha do PSUV e do Bloco Patriotico, que o partido participa foi muita mais combativa que a campanha da esquerda brasileira em 2020 com o uso constante do vermelho em manifestações com o próprio Maduro, grandes denuncias ao golpismo, ao imperialismo e ao bloqueio econômico que o país sofre, mobilizando a classe trabalhadora venezuelana que é de fato a única forma de se garantir que manutenção da esquerda no poder frente as investidas golpistas do imperialismo.

Os resultados da eleição foram os seguintes: O Grande Polo Patriótico, que agrupa os partidos nacionalistas como o PSUV de Chavez, teve 68,94%. A Aliança Democrática foi o bloco da direita mais votado com 11,6% e o bloco mais a direita, a Venezuela Unida conquistou, 4,2%. O PCV, Partido Comunista Venezuelana, conquistou 2,74% dos votos. Fica claro que a direita venezuelana também esta dividia visto que o boicote não foi unificado pois alguns setores participaram das eleições e assim foram completamente derrotados.

Assim, como já é tradição para o imperialismo, assim que o governo nacionalista foi eleito democraticamente pela população, se iniciaram as acusações golpistas de fraude eleitoral por todos os lados, o Brasil, EUA e a União Europeia já declararam que não reconhecem as eleições. Frente à força brutal de opressão dos povos que é o imperialismo só resta a classe operária internacional a união e a luta, por isso é necessário declarar apoio incondicional ao governo Maduro contra todas as investidas golpistas. Fora imperialismo da Venezuela! Por uma América Latina unida e socialista!

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