O que aconteceu em Paraisópolis é o exemplo do que a polícia é! Um corpo permanente de repressão e assassinato do povo preto, pobre, explorado das periferias das cidades brasileiras. Paraisópolis é a polícia no morros do Rio de Janeiro, nas ocupações dos sem-terra. É, na prática, a lei que estabelece o excludente de ilicitude, a permissão para “matar” do fascista bolsonaro. Paraisópolis, mais que um massacre, é a prática constante da extrema-direita brasileira.
A PM paulista orquestrou o massacre. Usou como pretexto, como sempre, a perseguição a “meliantes” que afrontaram a polícia. Na versão policial, duas pessoas em uma moto atiraram contra a PM e se esconderam em um baile funk que tinha mais de 5 mil pessoas participando! Essa foi a senha! Balas de borracha e bombas contra uma população acuada e cercada.
Paraisópolis é a Rocinha no Rio de Janeiro, são as centenas de acampamentos sem-terra que os latifundiários perseguem e assassinam os seus líderes, são os indígenas massacrados, representa os mais de 5 mil assassinatos que a PM patrocinou por todo o país no ano passado. É o golpe de Estado e a sua expressão bolsonarista que a direita trouxe para o Brasil.
A luta pela dissolução desse corpo armado contra a população é a única alternativa progressista. Abaixo a PM. Em defesa do povo brasileiro!