Como prova de seu caráter ditatorial e antidemocrático, os Estados Unidos, através do Departamento de Comércio norte-americano, na última sexta-feira (18), decidiram impor novas sanções a Cuba. Segundo alegações dos norte-americanos, por “violações a direitos humanos e por dar apoio ao governo da Venezuela”.
A ação visa, naturalmente, sufocar o regime cubano para isolá-lo – ainda mais – do mundo e, sobretudo, da Venezuela, a qual Cuba tem dado apoio contra a sequência de golpes dos EUA. Em comunicado, o órgão informou que vai restringir o acesso de Cuba a aviões comerciais e revogará licenças de leasing dadas a companhias aéreas estatais cubanas, além de negar novos pedidos. O cerco, todavia, não para por aí, os EUA também vão ampliar as sanções comerciais para incluir mais bens estrangeiros com conteúdo norte-americano, além de impor mais restrições às exportações do governo cubano.
Essa perseguição ao governo cubano revela o caráter golpista e antidemocrático dos EUA, assim como de todos os países imperialistas. Para os donos do mundo, quem não se submete à sua política, é visto como inimigo. Nesse sentido, os embargos contra Cuba denotam a ditadura do imperialismo – capitaneada pelos norte-americanos – contra os países mais atrasados e que não seguem sua cartilha. Por isso, a luta dos povos oprimidos contra o imperialismo é vital para a emancipação da classe trabalhadora. É preciso, portanto, defender incondicionalmente Cuba desses ataques dos EUA e seus grupo seleto imperialista.