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Legalização da escravidão

Centrais patronais querem oficializar a redução dos salários

sindicalistas patronais querem institucionalizar a escravidão, tornando permanente o rebaixamente salarial dos trabalhadores em situações de crise

Em meio à pandemia mundial do coronavírus e ao aprofundamento da crise mundial capitalista, o Brasil segue como um dos países mais afetados, tanto pela epidemia, passando a ser o novo epicentro da infecção mundial, quanto pela magnitude da crise da economia internacional, que está a caminho de uma situação não só de descontrole, como de uma crise descomunal.

Os patrões tupiniquins, em associação com o governo neoliberal golpista vêm adotando um conjunto de medidas que vão no sentido não de proteger e/ou blindar a economia nacional dos solavancos da crise, mas atua com o propósito de salvar a pele dos capitalistas, ao mesmo tempo que expõe os trabalhadores a todas as piores condições de risco à saúde, onde crescem exponencialmente os casos de infecção e adoecimento pela Covid-19 em todas os estados, mas sobretudo nas regiões mais pobres e desprovidas de atendimento e assistência aos grupos sociais mais mais vulneráveis.

Diante desta situação, onde deveria estar havendo uma grande mobilização nacional em defesa da manutenção dos empregos, sem redução salarial e contra as ameaças dos patrões, o que se vê é uma conduta absurdamente criminosa por parte de pretensos representantes dos trabalhadores, materializada na ação do mais perfeito gangsterismo sindical de duas “centrais” que funcionam como nada mais do que um escritório para respaldar e sancionar a política dos patrões exploradores, uma espécie de “puxadinho” da Fiesp, a federação patronal que apoiou o golpe e deseja o adoecimento e a morte dos trabalhadores.

Uma prova cabal desta postura criminosa adotada pelos pelegos patronais é o que vem sendo feito pela Força Sindical e a União Geral dos Trabalhadores (UGT), duas das mais conhecidas e notórias “centrais” que trocam figurinhas com os representantes patronais, sempre em prejuízo dos trabalhadores. Neste momento agora,  diante da pandemia e do afundamento da economia, as duas entidades estão novamente na linha dianteira do ataque aos trabalhadores. Os dirigentes das duas “centrais” estão defendendo não só os termos da Medida Provisória do governo golpista e da Fiesp, que prevê, em troca de uma suposta manutenção dos empregos, a redução dos salários, como estão advogando que este mecanismo se torne uma política permanente em situações e episódios de crise. Ou seja, uma política que tem por objetivo institucionalizar a escravidão no seio da classe trabalhadora brasileira.

As palavras do presidente da UGT, Ricardo Patah, não deixam dúvidas a respeito de que lado está a “central”. “É fundamental que o País tenha um mecanismo permanente para manter empregos, que funcione como uma espécie de ‘amortecedor automático’ durante períodos de dificuldade para as empresas” (IstoÉ, 12/05). Mais claro e explicito, impossível. Procurada, a CUT não se pronunciou sobre a proposta.

Esta política patronal não só precisa ser denunciada, como deve ser rejeitada toda e qualquer forma de aproximação com estes agentes patronais travestidos de sindicalistas. A CUT e as organizações de luta dos trabalhadores, os sindicatos, as federações e os movimentos de luta do campo, os movimentos populares, estudantis, de negros e de mulheres precisam romper com o estado de paralisia e inércia e iniciar, sem perda de tempo, uma vigorosa e massiva campanha nacional em defesa das condições de vida e saúde dos trabalhadores, em defesa  dos salários e do emprego, sem qualquer artifício que rebaixe ainda mais o valor da força de trabalho, que no Brasil é uma das mais baixas do mundo. Colado a esta campanha, levar para as ruas também a luta pelo “Fora Bolsonaro”, fora todos os golpistas, por novas eleições gerais, com todos os direitos assegurados ao ex-presidente Lula.

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