Da redação – Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, em Goiás, mostra que liberdade de expressão não existe e demite servidor por fazer críticas a juízes e ao funcionamento do tribunal em redes sociais. Esdras Emmanuel Sousa Góes sofreu punições de vários tipos: advertência, suspensões, transferências de posto de trabalho. A perseguição ainda resultou em prisão preventivamente durante o processo.
O servidor denunciou o que considerava problemas no tribunal, o que inclui regalias e salários exorbitantes. O Ministério Público pediu que as publicações fossem apagadas e a Justiça Federal acatou o pedido. A decisão da justiça considera que a liberdade de expressão não é um direito absoluto e que deve ser exercido com respeito à honra, à intimidade, à vida e à imagem. Em outras palavras, a liberdade de expressão deve estar subordinada a uma certa moral e, portanto, não existe. Não existe liberdade parcial, até porque não pode existir parcialmente e só poderia existir na sua totalidade.
É importante ter em conta que a censura está sendo instaurada em todas as instituições públicas e setores da administração pública, os servidores e empregados públicos já receberam orientações do governo golpista para não falarem de questões internas em redes sociais, bem como, ameaças de punições. O caso de Esdras revela que os fascistas vão perseguir todo funcionalismo e empregados públicos.