A Procuradoria Regional Eleitoral de Santa Catarina pediu ontem, na quarta-feira (24), que administradores de redes sociais, como o Facebook, o WhatsApp e o Instagram, proíbam publicações que denunciem a fraude eleitoral, os problemas nas urnas eletrônicas e levantem dúvidas sobre a validade das eleições.
Para o procurador Marcelo da Mota, trata-se de uma campanha de “disseminação de fake news”. Segundo a Folha de São Paulo, “Entre as postagens citadas na ação, estão perfis que afirmam que houve fraude nas urnas e coletam relatos de eleitores, imagens associadas a uma apreensão de urnas que teriam informações falsas (apreensão que nunca ocorreu, segundo o Ministério Público) e mensagens em vídeo dizendo que as urnas estão manipuladas contra candidatos do PT.”
O Tribunal Regional Eleitoral ainda não parece ter aprovado esta questão. Mas uma coisa que fica óbvia é a tentativa da burguesia de legitimar estas eleições explicitamente fraudulentas. Como se sabe os juízes, promotores e outros membros do aparato repressivo do estado capitalista são, em sua maioria, Bolsonaristas.
Portanto, como se sabe que para Bolsonaro ganhar do PT, é necessário uma fraude imensa, já que o PT tem apoio das grandes massas populares, uma lei com esta que a PRE-SC pediu, alguns dias antes do segundo turno, só pode indicar que estão organizando toda uma manobra para dificultar a campanha contra as eleições fraudulentas que vão levar Bolsonaro para a presidência da República.