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Aumento de ao menos 60%

Censo sobre população de rua foi manipulado pela Prefeitura de SP

Segundo o censo, 24.344 pessoas moram nas ruas de São Paulo, mas o número é maior, porque não considera pessoas que moram em barracos de madeira nas calçadas ou debaixo de pontes

Da redação – A Prefeitura de São Paulo, sob a administração do coxinha Bruno Covas (PSDB), manipulou o Censo da População em Situação de Rua, divulgado nesta sexta-feira (31).

De acordo com o levantamento, há 24.344 pessoas morando nas ruas da capital paulista, um aumento de 60% em comparação com 2015, quando essa população era de 15.905. No entanto, esse número é maior.

Isso porque o estudo não considerou pessoas que moram em pequenos barracos de madeira nas calçadas ou embaixo de pontes e viadutos como estando em situação de rua. Mas qualquer pessoa que circula pelas ruas de São Paulo entende e sabe que essa é uma típica situação de rua.

Até mesmo os pesquisadores que participaram do censo concordam que a pesquisa foi manipulada. A desculpa dos representantes da Prefeitura para a manipulação foi que o censo apenas utilizou a mesma metodologia adotada nas edições anteriores.

Entretanto, o decreto 7.053, de 2009, o qual deveria ter servido de base para a metodologia do censo, não condiz com o que foi feito. Ele considera população de rua o grupo que “possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como moradia provisória”.

Quem vive nas grandes cidades, particularmente São Paulo, percebeu um aumento vertiginoso na população de rua nos últimos anos, com o golpe de Estado e, principalmente, com a eleição fraudulenta do fascista Jair Bolsonaro. No centro da capital, não há uma calçada que não tenha uma pessoa deitada, sentada, dormindo ou pedindo esmola. Até mesmo na periferia – onde nunca existiu população de rua, apenas nas favelas -, surgiram nos últimos anos muitos moradores de rua.

Isso se deve à política de destruição dos serviços públicos, dos direitos trabalhistas, das empresas estatais e de todos os setores da vida social da população por parte dos golpistas. É culpa direta do governo do PSDB em São Paulo, aliado da extrema-direita e de Bolsonaro. Para reverter essa situação, é preciso uma grande mobilização dos paulistanos – e de todos os habitantes dos estados governados pela direita – para derrubar o regime golpista e bolsonarista, formando comitês Fora Bolsonaro e saindo às ruas pela queda do governo.

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