Nesta segunda-feira, 5, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu ao também ministro Luiz Fux a inclusão do recurso no qual a Advocacia Geral da União (AGU) pede que Jair Bolsonaro deponha por escrito na pauta de julgamentos da Corte.
Espera-se que a movimentação ocorra na sessão de quarta-feira, 7, um dia antes da última sessão da qual o Celso de Mello participará. A situação envolvendo Jair Bolsonaro data de 30 de setembro, quando Celso de Mello, relator do inquérito no STF que investiga Bolsonaro por ter tentado interferir politicamente na Polícia Federal. Na época, Celso de Mello retirou a votação do plenário virtual, votação esta encabeçada pelo ministro Marco Aurélio Mello, que atuou na relatoria do caso enquanto Celso de Mello se encontrava afastado por motivos de saúde. O decano afirmou que o depoimento por escrito só é permitido aos chefes dos Três Poderes da República nos casos em que figurem como testemunhas ou vítimas. Já nas condições de investigados ou réus, devem depor presencialmente.