Conforme este Diário vem noticiando sistematicamente, há uma ofensiva reacionária da direita golpista, que ocupa a direção da Caixa Econômica Federal, que visa preparar o banco para a privatização.
A direção do banco que no começo do mês de novembro havia implantado um PDV (Plano de Demissão “Voluntária”) cujo o objetivo era de atingir 7,2 mil trabalhadores e, com a adesão de apenas 2,3 mil, o banco partiu para uma nova ofensiva para atingir os seus objetivos.
No começo de dezembro abriu um novo PDV para jogar no olho da rua 5 mil bancários restante do objetivo do plano anterior.
Para forçar o funcionário a aderir à demissão, o banco, que realiza uma reestruturação nas dependências e agências bancária, promove uma política de verdadeiro terror. No começo desta semana trabalhadores de várias dependências administrativa que, devido à mudança nas lotações, do dia para noite foram realocados para outras dependências e, por conta disso perderam as suas funções comissionadas reduzindo, em muitos casos, os seus vencimentos pela metade.
Agora a mais nova denúncia, conforme notícia do Sindicato dos Bancários de São Paulo que, “empregados das áreas-meio com função incorporada foram comunicados na sexta-feira (6) de que seriam transferidos para agências a partir desta semana” (site spbancarios 07/12/2020), e pior, que esses funcionários só terão a alternativa de agências que estão distantes a pelo menos 40 km da sua atual localidade.
A política de privatização em andamento na Caixa, realizada pelo governo ilegítimo/fascista Bolsonaro e seus prepostos à frente da empresa, através da reestruturação, que já fechou centenas de agências no País inteiro, com a demissão em massa de trabalhadores, descomissionamentos, etc., vem aprofundando os ataques aos trabalhadores como parte da política privatista.
Em nome de “reorganizar” as unidades onde houve alterações de dotações em relação à movimentação de pessoal, a direção golpista da Caixa está aterrorizando os trabalhadores com a transferência compulsória dos mesmos. Mais essa medida, absurda, da direção golpista do banco, visa aumentar o clima de terrorismo nos locais de trabalho, além de transformar a vida dos funcionários afetados num verdadeiro caos em que terão que deslocar todos os dias em longas distâncias para poderem trabalhar.
É necessário organizar imediatamente uma reação à política de terra arrasada dos golpistas para com as empresas públicas. Da mesma forma que estão articulando em relação à Petrobras, Banco do Brasil, Eletrobras e tantas outras empresas públicas, os trabalhadores da CEF e suas entidades de luta devem organizar uma gigantesca mobilização, juntamente com os demais bancários e trabalhadores, a luta pelo fim do regime golpista e retirar o País do caos que está mergulhado, através da greve geral de toda a categoria contra os ataques dos banqueiros e seus governos.