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Causa Operária lança campanha contra demissões e privatizações

Reunião com militantes de mais de 10 Estados organizou primeiras iniciativas

Em reunião realizada ontem (dia 12/12) com a participação de companheiros de mais de 10 Estados, dentre professores e trabalhadores do ensino básico e da universidade, metalúrgicos, trabalhadores dos correios, bancários, servidores públicos, trabalhadores dos frios e ativistas sindicais de diversas outras categorias, a Corrente Sindical Nacional Causa Operária – CSNCO – (formada por militantes e simpatizantes do PCO), deram a largada para a realização de uma ampla agitação para que as organizações operárias realizem uma mobilização contra as demissões e as privatizações.

Participaram companheiros de capitais e cidades do interior do RS, SC, PR, RJ, SP, BA, DF, MT, PE, PB, PI, e RR.

A reunião organizou a distribuição imediata de um mais de 10 mil cartaz e 20 mil boletins – já impressos -, principalmente junto aos locais de trabalho e nos locais de grande concentração, para que os trabalhadores e suas organizações intervenham na crise de fora concreta.

Ficou deicídio que, além da distribuição dos materiais, os diversas setores vinculados à CSNCO vão realizar reuniões de trabalhadores de diversos setores, com sindicalistas etc. para discutir a proposta de mobilização.

O documento da CSNCO

Publicamos abaixo, na íntegra, texto do cartaz e Boletim Causa Operária, que estará sendo distribuído em todo o País nos próximos dias

“Por uma mobilização nacional contra o desemprego e as privatizações

“A classe trabalhadora brasileira está sob o maior ataque das últimas décadas, sofrendo com um brutal retrocesso em suas condições de vida.

O desemprego atinge, pela primeira vez em nossa história, a maioria dos trabalhadores e, praticamente, não há famílias em que não haja desempregados.

Os patrões tiram proveito dessa situação e da legislação imposta após o golpe de Estado (2016) para contratar de forma temporária, em um regime de escravidão, em que milhões trabalham – praticamente – por um prato de comida.

Tirando proveito do desemprego, foi imposto um regime de brutal arrocho salarial. Os poucos contratados são admitidos com salários mais baixos e sem direitos. Servidores públicos estão com salários congelados há vários anos e os governos tiram proveito da pandemia para aprovar que eles permaneçam assim até o final de 2021.

Enquanto os salários caem, o custo de vida não para de crescer. Os preços dos alimentos aumentaram até 40% no ano.

Até mesmo a fajuta taxa de inflação oficial é a mais alta dos últimos 15 anos.

Diante da pandemia, Bolsonaro e toda a direita golpista, impuseram um dos mais miseráveis auxílios emergenciais de todo o Mundo, países bem mais pobres do que o Brasil pagaram valores superiores aos míseros R$600, que depois foram cortados para R$300 e que, agora, eles querem eliminar. Em janeiro, milhões de famílias vão ficar sem auxílio nenhum.

Com isso, o número de famintos que não para de crescer, vai chegar a mais de 100 milhões de brasileiros. Pela primeira vez em muitos anos, vamos ter um Natal e fim de ano, com mais de 80 milhões de brasileiros passando fome. Sem luta a situação só tende a piorar em 2021.

Depois da farsa e da fraude das eleições vencidas pela direita golpista (que se disfarça cinicamente de “centro”) e das mentiras da campanha eleitoral, a situação se agrava por todos os lados. Disparam os casos de contaminados pela covid-19 e o País caminha para ter mais de 200 mil mortos, no começo de janeiro.

Por todos os lados lançam uma mentirosa campanha em torno da vacina, ainda incerta e com a qual os grandes monopólios e suas máfias querem lucrar bilhões com a desgraça do povo para encobrir que eles não estão fazendo nada para combater o sofrimento do povo: não há testes em massa, milhões de testes estão perdendo a validade sem serem usados, hospitais de campanha (que só serviram à campanha eleitoral) foram fechados, não há investimentos na Saúde, contratações, distribuições de equipamentos etc.

É preciso quebrar a paralisia dos sindicatos colocados em “quarentena”. Enquanto milhões de trabalhadores voltaram à labuta, outros tantos foram demitidos etc. a maioria dos sindicalistas permanecem isolados dos trabalhadores e se recusam a fazer qualquer mobilização real (e não meramente virtual e inócua) em defesa dos trabalhadores. Muita gente da esquerda que acompanhou a campanha direitista de “morrer em casa”, só saiu de lá para pedir voto e, agora, voltou ao “isolamento”.

É preciso tirar as organizações de luta dos explorados dessa inércia. Exigir a convocação de assembléias, atos, mobilizações etc. – com as devidas medidas de proteção social. Não é possível sofrer e assistir a estes ataques sem nada fazer.

É preciso convocar assembléias em todos os sindicatos, plenárias unificadas das categorias, assembleias populares e tudo mais que for preciso para colocar a poderosa força da classe operária organizada em movimento em uma campanha nacional de luta contra as demissões e as privatizações e pelas demais reivindicações do povo trabalhador.

BARRAR AS DEMISSÕES 

    • Reduzir a jornada para 35h semanais. Trabalhar menos, para que todos trabalhem
    • Proibir as demissões. Dividir as horas de trabalho necessárias entre os empregados, reduzindo a jornada, sem reduzir os salários
  • Ocupar as fábricas e empresas contra as demissões
  • Não aos PDV’s e PDI’s: demissão é guilhotina e o pior flagelo para o trabalhador na atual etapa de crise
  • Criar Comitês de Luta contra o desemprego

IMPEDIR AS PRIVATIZAÇÕES

  • De nada adiantam atos de protestos no momento dos leilões, discursos e “pressão Parlamentar”, é preciso denunciar a entrega da economia nacional para os tubarões imperialista por parte do regime golpista
  • Não à privatização dos Correios: correio público e de qualidade
  • Barrar a entrega do petróleo nacional: Petrobrás 100% estatal, sob o controle operário. Nacionalização do petróleo
  • Contra a entrega das empresas nacionais, organizar a ocupação das estatais e colocá-las sob o controle dos trabalhadores
  • Reestatização das empresas privatizadas (Petrobrás, Vale, CSN, Usiminas, Cias. Elétricas, Transportes públicos etc.) sob o controle dos trabalhadores.
  • Não à privatização da CAIXA e do BB.
  • Estatização do Sistema Financeiro, sob o controle dos trabalhadores.

Essas e outras reivindicações fundamentais para os trabalhadores devem estar vinculadas à luta contra o regime golpista que impõe esse retrocesso, por meio da  luta por

  • Fora Bolsonaro, todos os golpistas e o imperialismo
  • Unidade da esquerda classista, prá lutar pela restituição dos direitos políticos do ex-presidente Lula e por Lula presidente em 2022.

Para impulsionar essa luta chamamos os trabalhadores e o ativismo classista a se agrupar em torno dos Coletivos da Corrente Sindical Nacional Causa Operária (militantes e simpatizantes do PCO), participando de nossas reuniões e demais atividades de campanha.

Para impulsionar essa luta chamamos os trabalhadores e o ativismo classista a se agrupar em torno dos Coletivos da Corrente Sindical Nacional Causa Operária (militantes e simpatizantes do PCO), participando de nossas reuniões e demais atividades de campanha. 

Dezembro de 2020.”

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