Da redação – Com o golpe de estado de 2016 e seus desdobramentos posteriores, a condição dos trabalhadores se deteriorou paulatinamente, inclusive os terceirizados e os trabalhadores manuais,
Um exemplo de trabalhador que já estava em uma situação degradada, agora com a pandemia do Coronavírus está condenado a morrer de fome ou da doença, são os catadores.
Quando se lida com o “lixo” o risco de doenças é multiplicado por mil. Imagine-se agora com esse vírus que ninguém ainda conhece bem e nem o que pode acontecer no corpo a longo prazo.
Os trabalhadores informais, mesmos os que têm registro em carteira, estão sendo demitidos ou precisando escolher entre morrer de fome ou da peste.
É preciso que os trabalhadores não sejam demitidos, que seus salários sejam mantidos e ampliados pela ajuda governamental, pois em período de doença se gasta bem mais com remédios, produtos de higiene e limpeza.
É preciso garantir as vidas dos trabalhadores porque é isso que importa, pois são os que geram toda a riqueza do mundo. Que os empresários e os bancos paguem integralmente pela crise que eles mesmos geraram.
Em empresas como a Petrobras, os patrões estão colocando os terceirizados para trabalhar duro, sendo expostos cada vez mais ao vírus e aos acidentes de trabalho.
A crise econômica, aprofundada pelo coronavírus, aumenta exponencialmente a exploração da população, sobretudo da mais vulnerável, como os catadores e terceirizados.
Somente a mobilização dos trabalhadores e da população em conselhos populares pode barrar as mortes. É preciso estatizar as empresas e os hospitais, para colocar toda a ciência e o sistema de saúde a serviço da vida.