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Cassar a concessão pública de todas as televisões que participaram do golpe

É de conhecimento de todos a influência da imprensa no período da ditadura de 1964-1985. O tema da cumplicidade entre a imprensa e golpes é internacional.

Aqui o papel da imprensa no golpe de 64 e sua atuação durante os 21 anos de ditadura também foram registrados pela historiadora Beatriz Kushnir, diretora geral do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro e autora do livro “Cães de Guarda: jornalistas e censores do AI-5”. Um dos focos do trabalho é a cumplicidade da imprensa com a ditadura.

Verdade é que, no Brasil os veículos televisivos e impressos participaram diretamente da conspiração que levou à derrubada do governo constitucional de João Goulart, e desempenharam papel importante como apoiadores da ditadura militar.

No golpe de 2016 é possível afirmar que toda a imprensa burguesa participou ativamente do golpe de Estado que cassou os 54,5 milhões de votos. São concessões estatais que deveriam dar notícias e não as distorcer em favor de corporações e golpes de Estado.

O presidente Hugo Chávez, na Venezuela, pôs fim às doses de venenos cavalares de uma emissora de TV anunciando que não renovaria a concessão pública desse laboratório do golpe. O motivo? A morte dessa emissora (RCTV, a Rede Globo Venezuelana), deveu-se ao fato de ter apoiado abertamente e participado do golpe frustrado contra ele, em 2002.

No filme “A Revolução não Será Televisionada”, podemos ver que em abril de 2002, na Venezuela, após uma série de ataques da imprensa local, o presidente Hugo Chávez sofre um golpe e é sequestrado. Uma equipe de TV da Irlanda estava no país desde setembro de 2001, para realizar um documentário sobre o presidente e sua administração popular, tudo foi registrado sobre o episódio.

A imprensa foi a arma utilizada pelo governo militar e pelos golpistas de 2016. A ninguém é estranho que a grande imprensa apoiou o golpe de 1964 e a ditadura, a Globo chegou, cinicamente, a pedir desculpas.

Há quem diga que o golpe de 1964 só deu certo porque militares tiveram apoio da imprensa falada e escrita. Tem-se como certo que os jornais e televisões receberam muito dinheiro. Todos os veículos de comunicação apoiaram o golpe, com exceção do ‘A Última Hora’, que foi fechado porque era o único veículo que apoiava Jango.

Entre 1965 e 1982, o grupo de Roberto Marinho passou de detentor de uma única concessão de televisão, no Rio de Janeiro, à condição de quarta maior rede de televisão do Mundo.

O jornalista Paulo Henrique Amorim chegou a dizer que em lugar nenhum do mundo é permitido que uma rede de televisão, uma concessão pública, concentre tamanho poder.

A classe operária e suas organizações devem lutar pelo fim do monopólio da imprensa, cassar as concessões. O golpe de Estado não seria possível sem essas verdadeiras máquinas de guerra da direita.

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