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Casos de racismo no futebol italiano evidenciam o crescimento da política dos fascistas no país

É notável o aumento dos casos de racismo no futebol italiano. Jogadores como Moise Kean, Kalidou Koulibaly , Muntari, Kevin-Prince Boateng e Mario Bolotelli foram algumas das vítimas.

Na semana passada, o jogador Moise Kean, de 19 anos, após marcar um gol pela Juventus, fez uma provocação para a torcida adversária, a Cagliari. Em resposta, a torcida começou a emitir sons de macacos e a insultar o atacante Kean. Após o término do jogo, o zagueiro Bonucci, do Cagliari, deu a seguinte declaração em que tenta culpar a própria vítima: “Moise sabe que quando se marca um gol, é preciso comemorar com o time e pronto. Foi um momento ruim. Kean poderia fazer algo diferente e é isso. Acho que a culpa é 50-50: ele estava errado, os torcedores estavam errados”.

No final de dezembro do ano passado, o jogador Kalidou Koulibaly, então zagueiro do Napoli, foi vítima de ofensas racistas por parte dos torcedores da Inter de Milão. Mesmo com a advertência realizada pelos alto-falantes do estádio que pedia o término das ofensas e fazia um alerta que o jogo poderia ser suspenso, as ofensas não cessaram. Durante este jogo, Koulibaly levou um cartão amarelo por causa de uma falta e, ironicamente, aplaudiu o árbitro Paolo Mazzoleni que não fez nada em relação às ofensas racistas.

Em 2017, caso semelhante aconteceu com Muntari, que jogava no Pescara. Neste caso, ele sofreu ofensas racistas numa partida contra o Cagliari e, ao contar para o juiz, recebeu um cartão amarelo. O jogador deixou o campo ao verificar que nenhuma providência foi tomada. Por este motivo, ganhou um segundo cartão amarelo e uma expulsão. Porém, após algum tempo, a Federação Italiana de Futebol retirou a punição.

Em 2013, o jogador Kevin-Prince Boateng, que jogava no Milan, foi vítima de racismo quando a torcida do Pro Patria, da quarta divisão italiana, começou a cantar palavras de cunho racista. Tanto o jogador quanto todo o time do Milan abandonaram a partida. Posteriormente, a autoria do crime foi assumida por cinco torcedores e o presidente do Pro Patria fez um anúncio que daria ingressos grátis para os torcedores negros.

Em 2009, Mario Balotelli, então atacante da Inter de Milão e conhecido por manifestar, há mais de uma década, os casos de racismo que sofreu, ficou traumatizado ao ser alvo de ofensas racistas. Entre várias, foi vítima de racismo por parte dos torcedores da Juventus, da Roma e, até mesmo, da própria Inter de Milão quando ainda jogava pelo Milan, time rival. Ele joga desde 2016 na França e o racismo segue.

Vale lembrar que, na Itália, a extrema direita está no poder e, portanto, existe um clima totalmente ofensivo aos imigrantes.

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