Na última quinta (14), um jovem negro foi assassinado, por um segurança fascista, dentro de uma filial do mercado Extra, na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro.
Sob a alegação que o jovem teria tentado roubar sua arma, o segurança o imobilizou com um golpe de jiu-jitsu e o matou asfixiado na frente de outros seguranças e de sua mãe.
A atitude de conivência dos seguranças do mercado que assistiram ao assassinato e dos demais funcionários, demonstram que a política de perseguição aos negros é Institucional.
Uma busca nas redes sociais do segurança assassino revelam sua predileção política pela extrema direita.
Em sua foto de perfil do Facebook, aparece portando uma arma e com um filtro “Bolsonaro 17”.
O segurança apenas segue as orientações da empresa capitalista, que tem como objetivo principal expoliar ao máximo as pessoas que ali trabalham com o objetivo de conquistar o máximo lucro.
A atitude institucional do segurança, de perseguição e agressão aos negros e pobres tem sido incentivada e condecorada pelos atuais representantes do poder político burguês, nas figuras dos fascistas Wilson Witzel (governador do RJ) e Jair Bolsonaro.
A reação ao brutal assassinato do jovem negro ocorreu em todo o país, com muitas manifestações e atos de repúdio a essa política de guerra contra a população.
No Rio de Janeiro, centenas de pessoas comuns e representantes de entidades políticas, movimentos populares e dos movimentos negros se reuniram em frente ao mercado e de forma pacífica marcharam pelo estacionamento do estabelecimento cantando e bradando palavras de ordem onde lembravam dos assassinatos de outros negros como Marielle Franco e Mestre Moa do Catendê.
O PCO esteve no ato em apoio aos organizadores e foi muito bem recebido por diversas pessoas que de maneira espontânea se colocaram a erguer as faixas que pediam liberdade para Lula.
Todo o ato foi acompanhado por várias viaturas da PM, com muitos policiais fortemente armados para defender a propriedade privada.
qIsso evidencia que não podemos nos iludir, que não podemos crer que as instituições de repressão da burguesia poderiam de alguma forma se colocar em defesa dos interesses dos trabalhadores.
A única maneira de nos defendermos dos ataques dos fascistas contra a população preta, contra os LGBT’s, contra as mulheres, contra os sem teto e sem terra e contra todos os setores oprimidos pelo sistema capitalista é através da formação de comitês de auto defesa.