Izadora Dias

Izadora Dias é militante do Partido da Causa Operária em São Paulo, coordenadora do coletivo João Cândido e integrante da secretaria de organização do PCO. É militante anti-imperialista e anti-identitária. É estudante da USP e, além de colunista do Diário Causa Operária, participa do programa matinal da Causa Operária TV, o Reunião de Pauta, às sextas-feiras.

Não acabou, tem que acabar...

Caso MC Salvador da Rima: Dissolução da Polícia Militar já!

Polícia invade casa sem mandado e agride com mata-leão funkeiro, o crescimento exponencial da violência policial contra a população evidencia que PM precisa acabar

No último final de semana, circulou nas redes a denúncia e vídeos revoltantes de mais uma violenta abordagem da Polícia Militar. A vítima desta vez foi um morador da Zona Leste de São Paulo, um funkeiro conhecido como MC Salvador da Rima. As imagens da extrema violência da Polícia Militar contra a população somam-se contra centenas de outras que temos visto diariamente.

A situação tem se tornado cada vez mais comum nas comunidades e bairros operários. Alguns jovens que estavam em frente de sua casa, ouvindo música do som do carro, foram abordados pela Polícia Militar, que pediu o documento do automóvel, o que por si só já é um abuso. Enquanto a proprietária do automóvel estava entregando o documento para verificação, os policiais viram o MC entrando na casa de uma senhora. Sem nenhum motivo, os policiais invadiram a casa para agredi-lo com um mata-leão.

Até mesmo a senhora, que teve a sua casa invadida pela PM denunciou em suas redes sociais que também foi agredida: “Esses policiais invadiram a minha casa e me empurraram e jogaram spray de pimenta. Eu sou recém transplantada e estou com uma hérnia imensa e me empurraram. Isso não é justo”.

Outros moradores que presenciaram a cena e tentaram impedir a ação truculenta da PM também foram agredidos e atingidos por gás de pimenta.

Importante destacar que a burguesia, com muita demagogia, tenta disfarçar a imagem sanguinária da PM. Por ironia, o prefeito golpista Bruno Covas fez grande propaganda eleitoral de que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) estaria proibida de executar justamente o golpe de estrangulamento conhecido como mata-leão, que frequentemente resulta na morte de alguém. Pelo jeito, Covas esqueceu de combinar com João Doria, que comanda a PM, para fazer demagogia também no âmbito da Polícia Militar.

A verdade é que o mata-leão é uma prática comum de todas as instituições repressivas. Nem a Polícia Militar nem a GCM deixarão de usar esse golpe. Não é porque Covas fez demagogia eleitoral que a guarda e a polícia irão se conter, mesmo porque, existem outros tantos métodos de agressão e tortura que são usados pela polícia.

O problema não é proibir um golpe, ou “humanizar” as polícias, como defendem alguns esquerdistas pequeno-burgueses. O PSDB, em seu cinismo e demagogia, está organizando cursos sobre direitos humanos, racismo etc para a polícia.

A polícia é uma organização estatal que existe para reprimir e violentar a classe trabalhadora e o povo pobre, a única reivindicação para acabar com essa violência em contra a população é lutar pela dissolução da Polícia Militar, da Guarda Civil Metropolitana e de todas as instituições repressivas do Estado.

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