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Cartel de Lima exige que ONU apoie oficialmente o golpe na Venezuela

As fracassadas tentativas de derrubar o governo — legitimamente eleito — de Nicolás Maduro não diminuíram o apetite pela pilhagem dos recursos venezuelanos. Cabe então, ao grupo golpista criado em 2017 – justamente para atender aos interesses do imperialismo, a tarefa de dar toda a sustentação necessária para o triunfo do golpe. Numa completa demonstração de capachismo, grupo “golpista” de Lima, ou melhor – cartel de Lima, pressiona ONU para que as vontades do imperialismo sejam obedecidas.

Nesta segunda-feira (15), os lacaios do imperialismo impeliram o secretário-geral das Nações Unidas, a Assembleia Geral e o Conselho de Segurança a decidirem quanto à questão da Venezuela. O encontro serviu para dar seguimento a já conhecida política de terra arrasada aplicada no continente sul-americano. Trata-se de aprofundar a crise gerada pela política de guerra, encabeçada pelos EUA, contra a Venezuela. A frente golpista em defesa dos interesses do imperialismo contou, com: Canadá, Chile, Brasil, Argentina, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e Peru, Colômbia, e por um representante do líder opositor Juan Guaidó.

O documento conhecido por declaração de Santiago pede à Rússia, China, Cuba e Turquia que “favoreçam o processo de transição e restabelecimento da democracia”, ou seja, para que não dificultem a política de rapina dos EUA e sua camarilha. Além disso, o faz pressão para que o Sistema Interamericano de Direitos Humanos e o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas “dê atenção prioritária à situação da Venezuela”, e rejeita “qualquer ameaça ou curso de ação que implique em uma intervenção militar na Venezuela”; o que, por sinal, é pura demagogia, visto que os EUA já deixaram bem claro que, se necessário for, colocarão tropas em combate para liquidar o regime venezuelano.

Se a entrega não é imediata, que eles sangrem até pedirem socorro. Essa é a política praticada pelo Canadá, que nesta segunda-feira, anunciou novas sanções contra o governo de Maduro. O congelamento de ativos, novamente foi utilizado para minar a economia do país e enfraquecer o governo. Desta vez, entraram na lista de medidas golpistas, o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, e outros altos funcionários, como os ministros da Economia, Simón Zerpa, e do Petróleo, Manuel Quevedo, também presidente da estatal petroleira PDVSA.

É preciso deixar claro que o chamado “grupo de Lima” é uma verdadeira união de governos capachos do imperialismo na região, cujo objetivo central é apoiar o golpe na Venezuela. Todos estão nitidamente alinhados com Trump para derrubar Maduro. Por isso pedem apoio da ONU ao golpe. Embora pareça uma tarefa fácil, o bloco golpista encontrará pela frente uma certa dificuldade, já que há contradições dentro da ONU; o que deve impedir uma política unificada pelo golpe, apesar do absoluto predomínio de interesses do imperialismo nessa organização.

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