Sonho dos golpistas, assassinar a juventude negra e pobre brasileira sem qualquer impedimento agora é realidade nas mãos do novo governador eleito no Rio de Janeiro, Wilson Witzel, do PSC carioca.
Witzel afirmou que o policial que mata alguém portando fuzil não deve ser penalizado “em hipótese alguma”. “O correto é matar o bandido que está de fuzil. A polícia vai fazer o correto: vai mirar na cabecinha e… fogo! Para não ter erro”.
Todos sabem que essa política não serve para bandido com fuzil, mas para gente comum das favelas e periferias.
A defesa de Witzel, que não por acaso é ex-juiz federal, na verdade, é que a polícia tenha o direito de atirar em inocente sem que seja responsabilizada pelo ato. Essa é uma das principais reivindicações de todos os direitistas que se esconderam atrás da fraude eleitoral de Bolsonaro.
“Se um bando de criminosos de fuzil, o Comando Vermelho e a Amigos dos Amigos, resolve fazer uma guerra de facção, quem é que para isso? A polícia vai ficar assistindo eles? Serão todos abatidos”. Todos, que o governador quer dizer, é todos os pobres, negros e moradores de favela.
A política de segurança de Witzel, na verdade, é política de extermínio da população pobre, de execução de inocentes e de repressão a todo povo carioca.
Como parte do golpe de Estado, a eleição de Witzel também deve ser denunciada como uma fraude escancarada, eis que meses atrás estava no calcanhar das pesquisas e, subitamente, acaba sendo eleito exclusivamente como parte do plano dos golpistas, não como resultado da vontade popular.