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Ditadura burguesa

Carol Solberg denuncia perseguição política em entrevista

Trata-se de uma perseguição e de uma tentativa de estabelecer uma ditadura na qual só podem falar aqueles que guardam alguma simpatia pelo regime

Ao contrário da posição vergonhosa da esquerda pequeno-burguesa, que decidiu esquecer o Fora Bolsonaro nas eleições municipais e tem adotado a política da “frente ampla”, de apoio com os golpistas, a jogadora de vôlei Carol Solberg, mesmo sendo perseguida pelo Judiciário e por todas as instituições que regulamentam o esporte, continua denunciando o caráter golpista e reacionário do governo Bolsonaro. Solberg ganhou repercussão nacional após aparecer em uma entrevista ao vivo gritando Fora Bolsonaro. Embora um fato importante, que mostra o aumento da polarização política, o fato não teria tanta repercussão se não fosse a reação da direita golpista após a entrevista.

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), por sua vez, emitiu uma nota em repúdio contra Carol Solberg, o que motivou que a jogadora fosse julgada no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Uma verdadeira censura contra a jogadora! E, o que é pior: o subprocurador Wagner Vieira Dantas, que denunciou Carol Solberg, ao STJD, pediu pena máxima para a jogadora. No fim das contas, a jogadora foi advertida pelo STJD, o que serviu, na prática, para consolidar a ditadura e a censura dos golpistas contra a jogadora.

Em entrevista recente, Carol Solberg não baixou a cabeça para os bolsonaristas que querem impor uma censura total no esporte. Disse ela: “Fiquei surpresa (com a repercussão). Mostra bem o lugar em que a gente está, neste momento do país. Tenho certeza de que se eu tivesse gritado ‘Bolsonaro, mito!’, nada teria acontecido. O Felipe Melo (jogador do Palmeiras) dedicou um gol ao presidente e não aconteceu nada. Os jogadores da seleção masculina de vôlei Maurício e Wallace fizeram o número 17 com as mãos e também não foram punidos. E eles se manifestaram no auge da campanha eleitoral”.

A denúncia da jogadora é correta: a perseguição a sua figura nada tem a ver com o cumprimento a algum regulamento, conforme foi levantado por Wagner Vieira Dantas. Trata-se de uma perseguição e de uma tentativa de estabelecer uma ditadura. Uma ditadura em que só podem falar aqueles que guardam alguma simpatia pelo regime.

A ditadura, contudo, não se dá apenas no esporte. As próprias eleições têm mostrado como a burguesia está disposta a calar todos os seus adversários. Partidos como o PCO, que vem convocando os trabalhadores para derrubar o governo, estão sendo sabotados e censurados a todo instante. Para superar essa ditadura, é preciso mobilizar todos os explorados pelo Fora Bolsonaro, por Eleições Gerais e Lula presidente.

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