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Victor Assis

Editor e colunista do Diário Causa Operária. Membro da Direção Nacional do PCO. Integra o Coletivo de Negros João Cândido e a coordenação dos comitês de luta no estado de Pernambuco.

Não fique de fora

Caravana sairá do Nordeste rumo ao primeiro de maio na Paulista

Militantes sairão de Juazeiro do Norte no dia 27 de abril e chegarão a São Paulo prontos para o mais importante ato de rua desde o início da pandemia de coronavírus

Depois do sucesso dos contra-atos do dia 31 de março, quando o Partido da Causa Operária e os comitês de luta convocaram manifestações contra a celebração oficial da ditadura militar, promovida pelo governo Bolsonaro e autorizada pelas instituições golpistas, o movimento operário se encontra diante de um passo decisivo. Com quase 400 mil cadáveres enterrados por conta da política genocida da direita nacional e mais de 125 milhões de pessoas passando fome, já está mais do que na hora de romper de vez com a paralisia provocada pela orientação completamente equivocada das direções da esquerda nacional e sair às ruas.

O momento será mais que oportuno. Além de toda a crise social e econômica, que se transformou em uma verdadeira crise humanitária, os trabalhadores se encontram às vésperas de seu mais tradicional dia de luta: o primeiro de maio, data de celebração internacional da luta da classe operária contra seus inimigos. Estabelecido inicialmente como um dia de homenagem aos mártires de Chicago, trucidados pelas mesmas instituições que hoje governam lado a lado com a extrema-direita no Brasil, a data é, hoje, uma homenagem a todos os heróis da classe operária, que se dedicaram à luta mais nobre de seu tempo: a defesa dos interesses do setor mais oprimido da sociedade.

A defesa que esses mártires fizeram não era uma defesa demagógica, nem muito menos para aliviar a sua consciência. Não se tornaram mártires, nem estão gravados na memória do movimento operário por terem distribuído flores aos patrões, mas sim porque lutaram, enfrentaram a tudo e a todos para que sua classe tivesse uma vida digna. E é por isso que a mais justa homenagem a esses companheiros não pode ser feita com demagogia: é preciso seguir o seu exemplo e encher as ruas com toda a indignação, todo o sofrimento e todo o ódio contra o genocídio em marcha no País.

O genocídio, temos que ter claro, não é resultado somente de uma política criminosa do fascista Jair Bolsonaro. Todas as autoridades do País, na medida em que não moveram uma palha para impedir que a pandemia se tornasse uma catástrofe, merecem ser atirados à lata de lixo da história pelos trabalhadores. Todos eles, incluindo os prefeitos e governadores, simplesmente ficaram torcendo para que a crise sanitária se resolvesse sozinha e, com isso, não tivesse que mexer no dinheiro que já estava prometido aos seus senhores, os bancos. E nessa conta, não podem deixar também de estar os militares, o primeiro escalão dos golpistas, prontos para usar a força quando todos os meios supostamente democráticos se mostrarem falhos.

Tradicionalmente, esse grande ato de luta, que é o primeiro de maio, tem a sua expressão mais perfeita no centro político do País, o Estado de São Paulo. É lá, finalmente, onde está a esmagadora maioria da classe operária, que aprendeu a lá se organizar para conseguir suas maiores conquistas. Foi lá, inclusive, que Lula se tornou o que é hoje, e de onde o Brasil pariu um dos movimentos mais revolucionário já vistos, que foi a derrubada da ditadura militar. Por isso, neste momento em que a classe operária está sendo tão atacada, por uma ditadura tutelada pelos militares, e que em muitos aspectos é pior do que a daquele período, é hora de fazer um grande ato de primeiro de maio.

É dever da classe operária e de todas as suas organizações trabalharem, no País inteiro, para que o primeiro de maio em São Paulo tenha o impacto que deve ter. Para que abra uma nova perspectiva de luta, que enterre toda a paralisia criminosa do “fique em casa”. Por isso, o Partido da Causa Operária faz o chamado a todas as organizações do povo trabalhador para se dirigirem à Avenida Paulista no dia de luta da classe trabalhadora!

No Nordeste, o PCO já está se organizando. E convida a todos para que participem de sua caravana. No dia 27, os companheiros sairão de Juazeiro do Norte e, em um trajeto que passará por 7 estados nordestinos, se dirigirão ao grande ato em São Paulo. Todos os que compreendem a importância que esse ato representa devem participar de alguma maneira da caravana, seja indo com os companheiros até São Paulo ou financiando a sua ida.

Para participar, entre em contato através do telefone (81) 99691-8858 e não fique de fora!

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