No seu editorial de ontem (19/10) o jornal ultra reacionário e golpista “O Globo” defendeu com afinco a reforma tributária e administrativa, ou seja, a transferência ainda maior das riquezas dos trabalhadores o para os capitalistas nacionais e para o imperialismo. O jornal ainda prevê que o povo, que este ano se encontra literalmente em sua maioria desempregado e numa crescente situação de miséria e de fome, deve ser ainda mais esmagado a partir de 2021 para se evitar a “crise dos estados”, leia-se decrescimento dos lucros de alguns empresários.
O jornal de forma cínica alega que para se garantir os gastos necessários com a saúde, a educação e a segurança pública e a assistência social é preciso realizar uma grande reforma tributária e administrativa para acabar com a “ desorganização fiscal burocrática federativa” seja lá o que isso quer dizer. O jornal culpa a crise econômica dos municípios na ausência dessas reformas que beneficiam a burguesia ao invés de culpar os verdadeiros os parasitas que flagelam a nação sejam os capitalistas nacionais que exploram cada fez mais o trabalhador sem direitos seja o imperialismo que expolia completamente todas as maiores riquezas do país da Petrobras aos Correios.
O jornal golpista segue em seu argumento dizendo que apenas a partir de abril de 2021 seria necessário aplicar as reformas para transferir mais dinheiros aos capitalistas, e que isso é insuficiente. A imprensa burguesa expressa os interesses da burguesia e nos editoriais costuma se indicar o que ela considera mais relevante, isto é, para se salvar eles pretendem forçar o quanto antes essas reformas em um povo que já se encontra num estado de miséria generalizada. O jornal golpista passa a atacar a própria constituição falando que ela não permite as reformas desejadas pelos capitalistas e por isso deve ser alterada, assim como as eleições de 2018 caso seguissem a constituição elegeriam Lula e por isso ela teve de ser rasgada.
De acordo com O Globo o ICMS, principal fonte de arrecadação estadual, esta sob um regime de “guerra fiscal” e de excessivas 27 leis que problematicamente não permitem mais “incetivos à empresas privadas”, leia-se cancelar a taxação da burguesia para aumentar seus lucros. Toda o editorial é ridículo, a única guerra que existe é a guerra de classes, e no caso a burguesia e seu jornal tenta impor a sua vontade esmagando cada vez mais a classe operária. Os trabalhadores tem como única alternativa a sua organização para que todo peso da crise recaia sob os ombros da burguesia que deve carregar todo o peso do capitalismo em decadência.