Foi inaugurada na manhã desta quinta-feira (5), na USP o bike sampa ou bike do Itaú, bicicletas compartilhadas, sustentada e organizada pelo banco Itaú, um dos maiores bancos privados do mundo, um grande monopólio, que agora está visivelmente com claras intenções de entrar em uma das maiores faculdades públicas da América Latina.
Não é de hoje que a USP é alvo da inciativa privada, tendo sido atacada e ameaçada diversas vezes desde a sua fundação, e graças a resistência estudantil conseguiu se manter firme e forte. há muito tempo grandes empresas e bancos vem querendo se infiltrar e se apossar pouco a pouco desta grande universidade, sempre com novas “projetos” inusitadas, e desta vez achou como pretexto a “inofensiva” bike sampa ou bike do Itaú, um jeito que estes parasitas encontraram de entrar na universidade, desfaçados de inciativa por uma locomoção mais sustentável e saudável, usando como pretexto também ajudar os estudantes a se locomoverem dentro do campos, nas palavras do próprio banco: “Nosso objetivo com a implantação desse serviço é melhorar tanto a mobilidade interna quanto a do entorno do campus, além de atender à crescente demanda da comunidade, especialmente nesse momento em que recebemos os novos alunos”.
Tanto a locomoção, a alimentação e outras iniciativas, devem ser responsabilidade da própria universidade de modo que os mesmo sejam gratuitos e acessíveis para todos, isso não deve e nem precisa ser feito por empresas ou bancos sanguessugas, que no fim das contas não querem ajudar de forma alguma os estudantes e sim só mais justificativas para se meterem dentro da universidade, e se apossar cada vez mais. Com o aprofundamento do golpe e o avanço das políticas neo liberais a tendência é que iniciativas como estas só se agravem e sejam cada vez mais recorrentes e profundas. Começa com o Bike Sampa que parece “inofensivo” e quando menos esperarmos, a USP estará sob o jugo das grandes empresas e bancos.
É necessário organizar os estudantes contra estes tipos de ataques e iniciativas de bancos ou empresas privadas, e até mesmo em muitos casos do próprio governo golpista e de extrema direita de Bolsonaro, é necessário organizar o movimento estudantil por uma universidade publica e de qualidade, sem a mão das empresas, e para que esse direito seja uma garantia é necessário também a queda do governo fascista, por tanto junto a esta luta chamar também o fora Bolsonaro.