Com a necessidade de adotar como medida o confinamento para evitar a propagação do novo coronavírus, visto que o caso tornou-se uma pandemia mundial, as empresas de praticamente todos os segmentos tiveram que fechar suas portas ou diminuir a sua produção, como um meio de conter o avanço do vírus em mais pessoas.
Tal medida, tem ocasionado uma série de demissões em massa, uma vez que as empresas não contaram com a salvaguarda do governo. O cenário é o mais pessimista possível para diversos segmentos da economia como aviação, hotelaria, produções de eventos e etc.
No comércio varejista, as projeções são uma verdadeira catástrofe, uma vez que já é vista uma redução drástica nas vendas de abril, mais as projeções de maio e junho em relação às estimativas feitas antes da crise do coronavírus. Além disso, seguem os trabalhadores informais, que dependem do convívio social para que seja possível gerar a sua renda.
Como se não bastasse a falta de suporte para os pequenos e médios empresários, mais medidas que garantam a sobrevivência dos trabalhadores informais, na última sexta-feira o STF (Supremo Tribunal Federal), aprovou a MP que corta os salários. Sim, a medida segue com a famigerada “negociação individual”, sem a anuência dos sindicatos, como se o empregado pudesse negociar alguma coisa com o patrão.
Dado todo este cenário, é óbvio que que a tragédia é mais do que anunciada, uma vez que o atual desgoverno, não adota nenhuma medida séria que garanta a renda dos trabalhadores informais, a sobrevivência das pequenas e médias empresas e os direitos trabalhistas dos empregados com contrato CLT.
Ao contrário disto, o que vemos são atitudes totalmente estapafúrdias, em que o fascista Jair Messias Bolsonaro vocifera a todo o momento que tem que acabar com a quarentena, com a desculpa de que as pessoas precisam trabalhar, como se o mesmo estivesse muito preocupado com a classe trabalhadora desse país. Com medidas típicas da política econômica neoliberal, onde é apregoado o “maravilhoso” estado mínimo, o resultado não pode ser outro, que não o desastre total, uma vez que estamos sob a gestão de verdadeiros psicopatas, saqueadores dos cofres públicos, que dizem que não tem dinheiro para mais ajuda à classe trabalhadora, mas que despejam rios de dinheiro para os grandes empresários e banqueiros.
Não existe outra alternativa, que não seja a mobilização da população, exigindo medidas que de fato irá salvar suas vidas e garantir à sua sobrevivência, através de conselhos populares nos bairros populares e os trabalhadores se unirem para reivindicar seus direitos que estão sendo roubados, pois está mais do que claro: o que depender do desgoverno, ocorrerá um extermínio em massa dos pobres desse país, para que seja possível o ricos prosseguirem cada vez mais ricos.