Um dado estatítisco divulgado essa semana revala a crise do sistema capitalista a nível mundial, e como ela está afetando os países mais ricos. Uma pesquisa feita na Alemanha apontou o aumento significativo do trabalho informal no país. Em apenas um ano, o número de alemães que recorrem ao trabalho informal aumentou em 50 mil. A pesquisa revelou também que em março deste ano, 7,5 milhões dos 32,7 milhões de empregos que pagam contribuições para o sistema de bem-estar são informais.
Um aumento de 35% em comparação com os últimos 15 anos. 8,5 % dos alemães que possuem emprego regular são obrigados a recorrerem a algum trabalho informal para complementarem a renda. Por fim a pesquisa demonstrou que 20% dos alemães estão ameaçados de entrarem na pobreza. O estudo foi feito pela Agência Federal de Empregos da Alemanha, a pedido do partido A Esquerda.
Apesar da propagando dos meios de comunicação, da direita, à favor do capitalismo e da vida maravilhosa nos paises ditos de primeiro mundo, os dados revelam o exato oposto, ou seja, aprofundamento da crise, da falta de empregos e da pobreza em escala mundial, não só nos países mais pobres, mais também nos mais ricos, como é o caso da Alemanha.
A política de golpes de estado levada a cabo pelo imperialismo em todo o globo e o aumento da polarização política em todos os países são também indicios da crise terminal do modo de produção capitalista.