Da redação – O presidente da Colômbia, ligado aos grupos de extrema-direita do país, Ivan Duque, declarou cinicamente que espera que os países “defensores da democracia” retirem suas embaixadas da Venezuela de Nicolas Maduro, à partir do dia 10 de Janeiro.
“Esperamos que chegue o dia 10 de janeiro e que outros países que são defensores da democracia, diante dessa situação de ditadura esmagadora, também terão de retirar seus embaixadores e desconhecer esse governo.”
A data será o dia da posse do novo mandato de Nicolas Maduro.
O país, que há muito tempo é um satélite da política norte-americana, exigiu uma maior pressão sobre a Venezuela e denunciou Maduro por exercer uma suposta “ditadura esmagadora”.
Duque é líder de uma organização que uma investigação no Tribunal Penal Internacional contra o governo de Maduro sobre a questão dos direitos humanos – isto é, um grupo que exige que Maduro seja condenado pelo imperialismo. Uma forma de aumentar a perseguição política ao governo venezuelano.
A declaração de Duque ocorre em meio a um aumento da ofensiva do imperialismo contra o governo chavista. A Venezuela está ameaçada de invasão militar estrangeira pelo imperialismo, por meio da própria Colombia e outros governos latino-americanos.
Dessa forma, mais uma vez, a Colombia cumpre o papel de porta-voz dos norte-americanos na América do Sul.