“Ao tomar conhecimento das ações conduzidas pelos EUA nos últimos dias no Iraque, o Governo brasileiro manifesta seu apoio à luta contra o flagelo do terrorismo e reitera que essa luta requer a cooperação de toda a comunidade internacional” assim começa a nota emitida pelo fraudulento governo Bolsonaro nesta sexta-feira (03), por meio do que se tornou um dos mais deploráveis Mistério de Relações Exteriores existentes atualmente.
A atitude do governo é de total subserviência aos Estados Unidos, provando de uma vez por todas que o golpe de Estado veio para transformar o país em uma colônia, que seja formal ou informal. Vivemos em um verdadeiro governo fascista e de ocupação estrangeira.
Antes da declaração do Itamaraty, o próprio governo soltou declarações extremamente contraditórias com as informações posteriores. Pensando na própria sobrevivência política, o fantoche americano demonstrou preocupação em relação a alta taxa do petróleo depois do atentado que matou Seleimani. Demonstrando a própria fraqueza, se viu confrontado com mais uma faísca que poderia fazer a mobilização explodir de forma convulsiva em todo país.
Também ficou demonstrado uma preocupação militar. Na lastimável TV Band, disse: “[o Brasil] não tem forças armadas nucleares para poder dar opinião tranquilamente sem sofrer retaliações”. Isto é, também sabe que em uma guerra direta a um país como o Irã, não sobraria pedra sobre pedra de seu governo e não se sabe que no final da aventura sua cabeça ainda estará junto ao corpo.
Um dia depois, o Itamaraty surge lançando-se totalmente ao lado dos Estados Unidos na “guerra ao terror”. Mostrando que esse governo não tem autonomia nem quando a questão é sua própria sobrevivência.
Quanto mais a situação mundial é crítica, mais a situação no regime político também o é. Essa mudança no tabuleiro geopolítico produz duas consequências para o governo: sua situação de crise, como no receio na questão do petróleo, e sua severidade em relação a população e os momentos e partidos de esquerda e organizações populares.
Está colocado na ordem do dia, no aprofundamento da crise mundial e seu reflexo nacional, encher as ruas por fora Bolsonaro e todos os golpistas o quanto antes. Esperar 2022 é sarar a dor de cabeça com um tiro na boca. Uma política extremamente suicida, oportunista e anti-popular.
A hora é de luta, para mudar essa posição lamentável no cenário mundial em que o Brasil foi submetido pelo golpe de Estado.
Fora Bolsonaro!
Eleições Gerais já!
Lula Candidato!