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Receita da Morte

Capacho dos patrões: assessor da Força Sindical critica atos

Força Sindical quer que fiquemos em casa. Mas, e a luta real, nas ruas, nas praças? Ah essa não, para o pelego as praças devem ser deixadas aos fascistas.

A Força Sindical sempre saiu às ruas para apoiar golpe de Estado, projetos direitistas e patronais. Sempre foi aliada às piores trapaças contra os trabalhadores. Hoje em dia estão recolhidos em quarentena, o colunista João Guilherme Vargas Netto ligado a Força Sindical, escreve no site do PCdoB para não ir as ruas sob o artigo, Ir as ruas agora?

A força sindical é um ventríloquo patronal e, tudo que quisermos saber sobre os interesses patronais temos que observar a Força Sindical para descobrirmos ali a política que interessa aos patrões. Está fresco na memória, por exemplo que Paulinho da Força é golpista e aliado de Bolsonaro embora agora queira aparecer como oposição

Pois um artigo, “Ir para as ruas, agora?” de João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical de diversas entidades de trabalhadores em São Paulo da Força Sindical, vem e diz que “O movimento sindical através de seus dirigentes tem cumprido, desde o memorável 1º de Maio virtual, suas tarefas defendendo os trabalhadores, reafirmando a relevância do sindicalismo e propondo a união nacional contra a pandemia, contra o caos social e pela democracia”.

A defesa um Mundo “virtual”, um Mundo apartado e trancado no sossego do lar foi sempre a tônica da Força Sindical. No Mundo real essa entidade só prejudicou e golpeou as organizações dos trabalhadores. Assim, alega o articulista da FS que “Acossado pela doença, que não dá trégua, defende o isolamento social e estritos protocolos sanitários nas empresas essenciais em funcionamento. Exige também, com ênfase, o auxílio imediato ao povo trabalhador informal e às micros e pequenas empresas”.

Aqui esquece-se, o articulista, que o fascismo anda nas praças, anda nas ruas e, faz curso de guerrilha. Mas, para as esquerdas a receita a quarentena, o isolamento mais pudico e sanitário. Diz que os “manifestos” é que são as grandes armas, ou seja, “No campo político e social mais amplo as centrais sindicais defendem a validade dos vários manifestos democráticos e trabalham para que seus apoiadores (que são milhares) se convençam da necessidade de um super-manifesto com a fusão de todos eles em um único preâmbulo que precede as assinaturas e no qual, sem discriminações, compareçam os trabalhadores e suas posições que são, sinteticamente, a luta contra a doença e o fortalecimento do SUS, a exigência…”. Mas, e a luta real, nas ruas, nas praças? Ah essa não, para o pelego as praças devem ser deixadas aos fascistas.

Sair as ruas e fazer o combate real, não virtual é uma espécie de sarna, uma “coceira” que não deixou saudades. Diz por exemplo, “Os dirigentes que têm cumprido unitariamente as tarefas específicas do movimento sindical não sentem a coceira das manifestações de rua, até mesmo porque já realizaram inúmeras assembleias presenciais quando necessário e tomando todas as precauções”.

É como se dissesse, deixem as ruas aos 300 aloprados fascistas, ao Bolsonaro e aos demais golpistas, pisar lá fora, nem em “intenções”, deus nos livre de sair as ruas, aconselha o pelego. O João Guilherme repete isso com todas as letras, desavergonhadamente, “Ir às ruas hoje, mesmo com as melhores intenções, quebra o isolamento social que ainda é necessário e expõe (como comprovado com nossa experiência desde 2013) os manifestantes à sanha repressiva dos milicianos e às provocações de serviços mais ou menos secretos. Ainda não é nas ruas que a correlação de forças se modificará”.

O consultor de pelegos crê na força do pensamento, da oração, da vontade preguiçosa de deitar e ficar na rede. Luta pela “live”, virtualmente, é assim que acumula forças. A ver o professor de “não vamos fazer nada que a coisa passa”. “A hora é a do acúmulo de forças e da criação de um movimento forte de opinião pública contra a pandemia, contra o caos social e pela democracia, no qual se inscreve o movimento sindical e os trabalhadores”.

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