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Capacho do imperialismo

Presidente eleito da Guatemala anuncia ruptura com Venezuela

Súdito dos EUA, direitista anuncia que vai "reconhecer" Guaidó que só teve o voto de Trump para ser "presidente" da Venezuela

O presidente eleito da Guatemala, Alejandro Giammattei, anunciou na segunda-feira (dia 4) que, quando assumir o cargo, romperá qualquer relacionamento com o governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Giammattei assumirá o cargo em 14 de janeiro de 2020 e seu mandato irá até 2024.

Giammattei disse que reconhecerá o golpista Guiadó como presidente da Venezuela e que não terá nenhum relacionamento com o presidente eleito Maduro.

Giammattei foi eleito em agosto e essa declaração só foi anunciada horas após um conflito diplomático entre os governos de El Salvador e da Venezuela. No sábado, 2 de novembro, o presidente Nayib Bukele informou sobre a expulsão do corpo diplomático indicado por Maduro e deu aos diplomatas venezuelanos 48 horas para deixar El Salvador. Por sua vez, o líder venezuelano respondeu da mesma maneira e expulsou a delegação diplomática salvadorenha.

Em maio de 2018, o atual presidente da Guaremala, Jimmy Morales, já tinha expulsado a embaixadora da Venezuela, Elena Alicia Salcedo.

Giammattei derrotou a favorita Sandra Torres, ex-primeira dama sob a presidência de Álvaro Colom, que foi o único governo de esquerda que o país teve.

O sucessor apontado pelo atual presidente Jimmy Morales era um oficial do Exército, o então deputado Estuardo Galdámez, da Frente de Convergência Nacional, partido criado em 2008 por um grupo de membros aposentados do Exército que compunham a Associação dos Veteranos Militares da Guatemala. O ressurgimento de políticos latino-americanos de origem militar acompanhou a política imperialista, favorável à ascensão de militares nos países latino-americanos.

Diante do fracasso eleitoral do sucessor no primeiro turno das eleições, Giammattei foi colocado para derrotar a candidata social-democrata. O presidente eleito já era reconhecido como consultor de várias empresas e serviços privados desde 2000 e foi diretor do Sistema Penitenciário da Guatemala entre 2005 e 2007, durante a presidência de Oscar Berger. Ele já havia participado de seis eleições, quatro delas à presidência, sem alcançar nenhum sucesso.

Maria Teresa Romero foi nomeada embaixadora venezuelana na Guatemala em nome do golpista Juan Guaidó, eleito por Donald Trump, e foi apoiada pelo atual governo.

O novo presidente é um capacho do imperialismo, portanto seu governo fantoche será usado para ampliar o cerco à Venezuela.

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