A agência Centro Ceilândia, localizada em uma das cidades satélites de Brasília, passa por um verdadeiro caos devido a superlotação e a falta de funcionários.
Desde o ano passado além do fechamento de dezenas de agências em todo o País, a direção golpista da Caixa jogou no olho da rua cerca de 10 mil trabalhadores, através dos famigerados Planos de Demissões “Voluntária” (PDV), o objetivo é acabar com um banco 100% público com uma forte função social decorrente a financiamento imobiliário, saneamento básico e infraestrutura com taxas abaixo do mercado para a população, para passar a ser um banco meramente comercial, para logo em seguida privatizar.
Os golpistas já começaram a fazer o fatiamento do banco, como a entrega da Lotex da Caixa, um dos setores de maior rentabilidade para o banco, o setor de seguridade e a quebra do monopólio da administração dos recursos do FGTS, que já começou a beneficiar com a linha Pró-Cotistas os bancos Bradesco e Santander.
Indo na esteira do processo de reestruturação do banco com vista à sua privatização (e o próximo chefe da economia, do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, já anunciou que pretende privatizar todas as estatais) o banco já anunciou um novo Programa de Desligamento do Empregado (PDE) onde pretende demitir cerca de 1,6 mil trabalhadores.
O caos que descrevemos no começo da matéria na agência Centro Ceilândia é a consequência (não é diferente nas demais dependências do banco no País a fora) dessa política entreguista da direita golpista do patrimônio do povo e o seu aprofundamento com um governo eleito, através de uma das maiores fraudes da história do País, capacho dos banqueiros, dos capitalistas e do imperialismo.
A única forma de barrar essa ofensiva é levantar uma ampla mobilização que unifique os bancários e todos os trabalhadores contra o golpe e o imperialismo. Sem barrar o golpe todos os direitos conquistados pelos trabalhadores estão em risco. Por isso é preciso organizar a mobilização de toda a categoria bancária, junto com todos os setores progressistas, colocando na rua uma intensa campanha pelo: Fora Bolsonaro e Todos os golpistas; Abaixo a Fraude das Eleições; Liberdade para Lula.