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O povo gosta de repressão?

Candidaturas policiais: esquerda se adapta ao regime golpista

Esquerda pequeno-burguesa adota campanha direitista e lança militares em pleno regime golpista como candidatos nas majoritárias.

As eleições deste ano de 2020 acompanham o crescimento do controle militar no País. Ao todo, são mais de 7 mil candidatos policiais concorrendo a cargos nas eleições locais. Em 2016, 188 policiais ou membros das forças armadas participaram das eleições como candidatos a prefeito, agora, são 388.

Neste cálculo, a esquerda pequeno-burguesa não contente com a política de alianças com a direita “democrática”, decidiu por também lançar seus próprios nomes dos aparatos de repressão da população.

Isso fez com que pela primeira vez na história o PT lançasse uma policial militar para disputar a majoritária em Salvador, sob o lema da campanha vem a seguinte frase “ela dá carinho, mas bota na linha”, algo que muito bem poderia representar um candidato da extrema-direita fascista.

O mesmo PT lançou a ex-delegada Adriana Accorsi para a prefeitura de Goiânia, enquanto o PDT lança a também ex-delegada, Martha Rocha, para a prefeitura do Rio de Janeiro.

Foi no próprio Rio de Janeiro, um dos municípios mais marcados pela forte repressão policial em toda sua história, é onde encontra-se outra candidatura polêmica da esquerda, dessa vez no PSOL que vai disputar as eleições majoritárias com o vice Ibis Pereira -chamado pela “socialista morena” em 2017, como o “coronel comunista da PM”-, coronel da PM e defensor da corporação.

A mesma escolha se vê em Curitiba, com o vice-prefeito do PT sendo o delegado da Polícia Civil, Pedro Felipe.

Todos estes fatos revelam em primeiro lugar uma completa adaptação ao regime golpista por parte dos partidos da esquerda. Piorando a situação, a escolha de militares como representantes dos partidos apenas serve para fortalecer a repressão nas cidades, sobretudo em locais como o Rio de Janeiro, onde a presença da PM é amplamente repudiada pela população.

Este não são os candidatos dos trabalhadores, mas sim da classe-média histérica, a serviço da frente ampla. A esquerda entrar nas eleições com tais candidatos, não serve para “disputar espaço” em questões como “segurança pública” – um tema usado pela burguesia para justificar a repressão-, mas sim para fortalecer o controle militar e policialesco em todo país.

O golpe de Estado busca organizar um fechamento do regime cada vez mais ditatorial, promovendo uma das eleições mais fraudadas dos últimos tempos. Contudo, a esquerda apenas contribui com isto.

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