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Antônio Carlos, prefeito

Candidato do PCO em São Paulo em defesa do futebol brasileiro

Dirigente do PCO entrevistado pela revista "Lance!" criticou o controle do futebol pelos monopólios capitalistas

Nesta terça-feira (3), a revista Lance!, especializada em assuntos esportivos, publicou uma entrevista com o candidato do Partido da Causa Operária (PCO) à prefeitura de São Paulo, Antonio Carlos Silva. A publicação faz parte de uma série e entrevistas com candidatos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Nenhum partido tem tanta legitimidade para discutir futebol como o PCO, o único partido no Brasil a ter um programa televisivo sobre o assunto, bem como a defender o futebol, seus jogadores e sua torcida diariamente. E, como não poderia deixar de ser, a entrevista deixou isso claro: o PCO é o único partido que tem uma política revolucionária para o esporte.
A entrevista teve início com Antonio Carlos explicando como foi indicado candidato a prefeito pelo Partido. O PCO, diferentemente dos demais partidos, que reproduzem os métodos da burguesia, é um partido centralizado e democrático, que toma as suas decisões com base na ampla discussão.Nesse sentido, antes mesmo de debater os candidatos em cada cidade, o PCO convocou sua 30ª Conferência Nacional para determinar a política e a tática eleitoral durante as eleições municipais. E foi sobre a base desse programa que o Partido indicou Antonio Carlos, militante há quase 40 anos, nos quais, entre outras coisas, foi fundador do PT e do PCO, tem sido membro da Executiva do PCO por mais de duas décadas e um dos organizadores da luta contra o golpe de 2016, contra a prisão e pela liberdade de Lula e por Fora Bolsonaro.
Feita essa introdução, Antonio Carlos explicou qual a política que o Estado deveria ter em relação ao esporte:
“O programa do PCO defende a luta por pesados investimentos públicos no esporte a partir das escolas e universidades públicas, no momento em que há um enorme retrocesso nesse setor, uma vez que nada que seja de interesse da população trabalhadora é visto como uma prioridade. Para que a elevação no nível esportivo brasileiro não seja algo artificial, é preciso massificar a prática esportiva, criando-se condições para tanto, com pesados investimentos, a partir das escolas. A quantidade, como acontece no futebol, onde temos milhões de praticantes no esporte, gera qualidade. E uma qualidade de verdade e não apenas um “negócio” para os ganhos e deleite de uma pequena minoria”.
Como pode ser visto, o programa para o PCO vai completamente na cotramão daquilo que está sendo posto em prática pelos capitalistas e pelos seus partidos. Apesar de o futebol ser uma paixão nacional e ser um negócio muito lucrativo, o investimento neste setor é extremamente baixo em diversas áreas. O futebol feminino é apenas uma das muitas expressões do descaso com o futebol. Mesmo sendo o melhor do mundo, sofre todo tipo de sabotagem da direita.
Ao mesmo tempo, há uma clara tentativa de destruir o futebol nacional também por questões ideológicas. Conforme o PCO vem denunciando desde, pelo menos, a Copa do Mundo de 2014, a direita tem tentado cada vez mais desmoralizar o futebol brasileiro para facilitar a dominação do imperialismo sobre o País. Essa campanha contra o futebol sempre existiu, e o próprio Pelé foi uma das maiores vítimas. Neste momento, boa parte da campanha contra o futebol brasileiro está concentrada nos ataques contra o melhor jogador do mundo, o craque Neymar.
Antonio Carlos também comentou como que o esporte deveria ser dirigo do ponto de vista de um governo dos trabalhadores. Para o PCO, um governo verdadeiramente operário deve se firmar sobre os conselhos populares. Nesse sentido, os cargos de secretários (ou equivalentes), do esporte devem ser escolhidos pelos setores dos trabalhadores envolvidos. No caso, pelos jogadores, trabalhadores do esporte, torcedores etc. e suas organizações próprias.
Essa mesma política, de consultas os trabalhadores sobre os rumos do esporte, deve ser levada adiante no caso de decisões emergenciais, como no caso da pandemia:
“É preciso reverter, por meio da mobilização popular, com conselhos populares da saúde e outras organizações de luta, esse quadro em que os recursos públicos vão parar nos cofres dos banqueiros sanguessugas e outros especuladores. A pressão pela reabertura nos esportes, escolas etc. não leva em consideração os reais interesses da população, mas apenas os interesses dos grupos empresariais que controlam o esporte e isso precisa ser revertido. Colocando tudo sobre o controle de que trabalha e constrói a riqueza da nossa cidade e do País”.
Por fim, Antonio Carlos colocou claramente a político do PCO em relação às privatizações: nada deve ser entregue para os capitalistas, nem os Correios, nem a Petrobras, nem o patrimônio relacionado ao esporte. Disse o dirigente do PCO:
“O PCO se opõe e denuncia a política criminosa de entrega do patrimônio público, construído pelo trabalho e recursos do povo paulistano, para a iniciativa privada, a fim de garantir seus lucros. Propomos a luta contra as privatizações e pelo cancelamento das já realizadas”.
Ao mesmo tempo que o PCO é contra a entrega do patrimônio público, o Partido também é completamente contra a intervenção do Estado no futebol:
“Os clubes não devem sofrer intervenção do Estado e da Justiça, e menos ainda estarem sob o controle dos grandes monopólios das comunicações (como é o caso da TV Globo), dos materiais esportivos, etc, que ganham bilhões e mantém, cada vez mais, o esporte longe do acesso do povo e das torcidas”.
Para conhecer mais sobre a política do PCO em relação ao futebol e aos demais esportes, acompanhe o programa Na Zona do Agrião, na Causa Operária TV.

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