Da redação – Mais um candidato do PCO põe o dedo na ferida do golpe e causa desconforto à imprensa golpista. Esta foi a vez do candidato ao governo de Alagoas, Melquezedeque Farias, que, no mesmo dia em que concedeu uma entrevista ao jornal AL TV 1ª Edição (13), teve seu registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral, correndo o risco, assim como ocorreu com o ex-presidente Lula e com tantos outros opositores, de ser banido das eleições deste ano.
Durante a conversa com o jornal, o candidato abordou o tema “saúde” e lembrou da primeira medida de ataque contra a população promovida pelos golpistas, que foi a PEC do Congelamento dos Gastos pelo período de 20 anos. Ele destacou que: “Hoje [a PEC do congelamento], também chamada de emenda constitucional 95, que congela os gastos por 20 anos, é bastante prejudicial a qualquer governo que possa assumir nesse momento a saúde, tentar resolver a questão dos problemas da saúde em Alagoas.”
Com relação à segurança pública, o candidato do PCO defendeu que: “Nós temos um estado de profunda desigualdade social, gerador de miséria e geralmente essa combinação ruim constuma trazer, apresentar como consequência problemas de segurança pública. O modelo de segurança pública que o PCO propõe é de transformar a segurança pública em um modelo popular de segurança em que não mais o Estado controle a segurança pública e sim a própria população, fazendo com que o Estado seja apenas responsável por garantir os recursos necessários.”
No que se refere à educação, Melquezedeque se mostrou mais uma vez preocupado com a PEC dos gastos e revelou o compromisso do partido com a participação das bases sociais na tomada de decisões do governo. Segundo ele, “o PCO tem como parceiros naturais desse processo os trabalhadores da educação através dos seus sindicatos, é assim que nós entendemos como os nossos parceiros naturais, os responsáveis por alunos matriculados através dos conselhos escolares e a juventude através das agremiações.”
Segue o link da entrevista na íntegra.