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Campos de concentração: EUA, os maiores violadores de direitos humanos

As autoridades dos EUA anunciaram que, a partir do próximo domingo, irão iniciar uma operação para prender 2 mil imigrantes sem documentos em dez cidades do país. Trata-se de uma caça aos imigrantes ilegais, para deportá-los.

As forças repressivas de fronteira dos EUA prenderam, nos dois últimos meses, cerca de 228 mil imigrantes nos verdadeiros campos de concentração que são os locais onde eles estão enjaulados.

Tendo consciência que isso é um escândalo e que tais campos são muito semelhantes aos utilizados pelos nazistas para prenderem e matarem judeus na Segunda Guerra Mundial, movimentos sociais realizaram ontem (12) protestos em centenas de cidades dos EUA.

As condições para os imigrantes que são jogados nesses campos são desumanas. O próprio Departamento de Saúde e Direitos Humanos dos EUA reconheceu que milhares de menores de idade denunciaram terem sofrido abuso sexual nesses locais, sob custódia do governo. Segundo um jornal norte-americano voltado ao público hispano, um desses campos, na cidade de El Paso (Texas), havia 900 detidos, sendo que a capacidade é para 125 pessoas.

Nos últimos dois anos, morreram pelo menos 24 pessoas nos campos, sendo seis menores de idade.

Ao contrário do que diz o presidente dos EUA, Donald Trump, e a extrema-direita norte-americana e internacional, os imigrantes não estão nesses campos de concentração porque procuram, mas porque foram forçados a tentar a sorte nos EUA, fugindo da devastação causada em seus países pelos próprios EUA.

Essa é apenas uma das amostras de violação dos direitos humanos por parte do imperialismo norte-americano. Dentro e fora de seu território. Basta ver o que o governo faz com os negros e latinos, uma intensa repressão, assassinatos pela polícia, prisões em massa. Os EUA são o país com a maior população carcerária do mundo (mais de 2 milhões de presos), só para se ter uma ideia.

Fora de seu território, a violação dos direitos humanos é ainda mais clara: Washington bombardeou, invadiu ou promoveu golpes de Estado, ao longo da sua história, na maioria dos países do mundo.

São famosos os casos de tortura e assassinato nos países ocupados pelos militares norte-americanos. A prisão de Abu Ghraib, no Iraque, ficou amplamente conhecida quando foram reveladas fotos, em 2004, de prisioneiros iraquianos sofrendo torturas e humilhações. No entanto, a ocupação norte-americana do Iraque permaneceu ainda por uma década, e mesmo hoje os EUA mantêm tropas naquela região.

Curiosamente, o principal propagador do mantra da “proteção dos direitos” humanos são os próprios Estados Unidos. Não passa de pura demagogia para atacar politicamente países e governos que não se ajoelham totalmente ao imperialismo, como é o caso da Venezuela, de Cuba, da Rússia, da China ou da Coreia do Norte. Ao mesmo tempo que os EUA provam cada vez mais que são os maiores violadores dos direitos humanos em todo o mundo.

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