A política de extermínio de pobres feita pelo governo do Rio de Janeiro, encabeçada pelo governador fascista Wilson Witzel continua a todo vapor nas favelas do RJ, onde o principal aparato de repressão do Estado, a polícia, entra nas comunidades e tira a vida de dezenas de pessoas pobres que, segundo a farsa da justiça burguesa, são criminosos. Não foi diferente o que aconteceu na última sexta-feira (23), quando policiais militares entraram nas comunidades de Santa Luzia, Flexal e Morro dos Macacos e, em cada uma delas, executou uma pessoa.
No Flexal, segundo os policiais, algo sempre duvidoso vindo deles, houve um confronto com um traficante, que acabou “caindo” de uma pedreira, não resistiu aos ferimentos e morreu. Em Santa Luzia, a história foi a mesma, confronto com traficante e troca de tiros segundo a polícia, onde o homem em questão foi atingido e também não resistiu aos ferimentos. No Morro dos Macacos, a mesma coisa, “confronto” e morte.
Essa é a política dos golpistas, para eles, qualquer preto e pobre numa favela é traficante, bandido, criminoso e merece ser assassinado sem nenhum tipo de hesitação por parte da polícia. As favelas brasileiras, principalmente no Rio de Janeiro, estão virando completos campos de extermínio e, como sempre, a população pobre e trabalhadora sofre as consequências de um Estado burguês.
A polícia costuma usar a desculpa de entrar nas favelas atrás de traficantes, mas completamente ineficaz essa guerra às drogas que o Estado impõe sobre a população, pois os principais detentores de poder nesse negócio, que é lucrativo para a burguesia e uma armadilha para os pobres, são homens ricos, grandes empresários, políticos da direita, etc.
Enquanto a política nesse sentido não for outra, o genocídio de pretos e pobres continuará acontecendo, sendo assim, é urgente tirar esses fascistas assassinos do poder, pois, só assim, a população pobre poderá viver sem medo de morrer todos os dias.