O prefeito de São Paulo Bruno Covas, o amante da Disney, o mesmo que deu um golpe para aprovar o Sampaprev reduzindo o salário dos servidores, agora quer se apresentar como defensor da educação apresentando a proposta de “bônus por mérito” na campanha salarial 2019.
Segundo o prefeito, tal proposta poderia seria um prêmio para os profissionais mais dedicados. Nada mais mentiroso. Os professores do Estado que o digam, que amargam uma destruição de sua carreira, pois lá foi implementada essa “brilhante” ideia do PSDB, os maiores inimigos do serviço público.
Os problemas dessa proposta começam com o fato de que tal “premiação” não segue critérios minimamente transparentes. É uma verdadeira loteria macabra com a renda dos servidores. Depois, o bônus funciona como uma pequena anestesia iludindo alguns servidores desesperados em pagar as dívidas. Mas os maiores problemas são mais visíveis a médio e longo prazo. O primeiro é a desvalorização salarial. Fato este que a categoria já sente na pele há anos. Outro problema é que a tal “meritocracia” serve como uma forma de controle do servidor e principalmente para impedir a categoria de reagir aos próximos ataques com greves, mobilizações etc. É um verdadeiro “grilhão” para permitir a destruição da carreira dos servidores.
A única saída é reagir à mais esse ataque. Os professores e servidores demonstraram enorme capacidade de mobilização nos últimos anos, entretanto, é preciso avançar na mobilização de base, com boletins e discussões nas escolas para preparar a greve no dia 15 e outras mobilizações. Entre em contato com a corrente Educadores em Luta para que sua escola receba os boletins semanalmente!
A última reunião do Conselho de Representantes do SIMPEEM teria sido uma ótima oportunidade para organizar essa mobilização, entretanto, Cláudio Fonseca e a direção do SIMPEEM colocaram o debate sobre a mobilização da categoria após as 12h quando 90% dos professores já tinham ido embora. Eles estão com medo de perderem a direção do sindicato. Mas o que importa agora é a categoria se organizar para enfrentarmos a campanha neoliberal permanente de ataque ao serviço público.
Abaixo o golpe da meritocracia! Reposição de todas perdas salariais! Abaixo o Sampaprev! Paralisar as escolas no dia 15/05!