O governo golpista de Michel Temer, controlador do Banco do Amazonas (BASA), desmarcou as negociações, parte da campanha salarial dos bancários, que aconteceria no último dia 30 de julho com o claro objetivo de aumentar os ataques aos trabalhadores no atual cenário de golpe de Estado.
Os prepostos do governo golpista de Michel Temer à frente do Banco da Amazônia partiram para cima da categoria e não respeitaram, nem mesmo, o que foi acordado com o comando de negociação dos trabalhadores e não compareceram à mesa de negociação que havia sido previamente marcado e confirmado pela direção golpista do banco.
É o mesmo método utilizado nos demais bancos estatais, tais como o Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco do Nordeste, etc. da não participação das mesas específicas de negociações e deixar todas as negociações nas mãos dos golpistas da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) que tem como presidente, nada menos, Murilo Portugal, presidente do segundo maior banco privado do país, Bradesco, que nem um pré-acordo quer assinar que garanta o acordo coletivo 2016/2018 enquanto durarem as negociações, ou seja, ameaçam os trabalhadores a ficarem sem os seus direitos e conquistas no processo negocial nesta campanha salarial.
O governo golpista sistematicamente vem aprofundando os ataques às estatais e seus trabalhadores com o objetivo de privatização. O Banco da Amazônia, assim como o Banco do Brasil, Caixa, Banco do Nordeste e os bancos regionais, que restaram do processo privatista do famigerado governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) nos anos 90, estão na mira dos golpistas para entregar para os banqueiros e capitalistas nacionais e internacionais.
Os trabalhadores do Basa, juntamente com os demais trabalhadores bancários e as mais diversas categorias devem organizar uma ampla mobilização para derrotar o golpe e todas as suas medidas, que visa a liquidação com os direitos da classe trabalhadora conquistada através de mais de um século de lutas.