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Movimento estudantil

Campanha de “solidariedade” ou luta contra a direita genocida?

Dirigente da UNE substitui o papel de luta das entidades estudantis para transformar em organizações de filantropia

Em meio à crise social, a burguesia tem feito propaganda da caridade e doações. Assim, o governo pode continuar enchendo os bolsos dos banqueiros e dos grandes capitalistas, enquanto o povo tira dinheiro do próprio bolso para doar aos mais miseráveis. Esse é o verdadeiro sentido da campanha de “solidariedade”.

A esquerda pequeno-burguesa, sempre pronta a seguir a propaganda da direita, se tornou grande defensora da ideia da “solidariedade”. É esse o sentido do artigo publicado no sítio da UNE pela vice-presidenta da entidade, Elida Elena, com o título “A solidariedade nos tornará menos solitários”.

A dirigente estudantil, ligada ao Levante Popular da Juventude, afirma que “os estudantes precisam estar organizados mesmo com as universidades de portas fechadas!”. Até aí, poderíamos concordar com ela. Realmente, os estudantes, mais especificamente as entidades estudantis, deveriam estatr mobilizados nesse momento em que o governo está atacando brutalmente os diteitos do povo e prepara um verdadeiro genocídio por conta da pandemia.

Mas a organização que pede a direigente da UNE é para outra coisa: “mesmo de quarentena, é possível construir ações, inclusive via entidades estudantis, de arrecadação de alimentos e produtos de higiene, com o armazenamento e distribuição com todos os cuidados de saúde necessários”. Os estudantes deveriam voltar seus esforços para fazer aquilo que o governo deveria estar fazendo.

Embora possamos reconhecer a boa vontade da direigente da UNE e dos estudantes que estão se mobilizando nesse sentido, é preciso ter claro qual é o papel central de uma entidade estudantil.

Não se trata aqui de desconsiderar a necessidade de que haja uma mobilização em todos os sentidos, até mesmo para arrecadar doações. Mas isso deveria ser, caso fosse necessário, uma ação complementar à uma real mobilização política dos estudantes. Ou seja, as entidades estudantis não deveriam estar de quarentena política, mas deveriam estar ajudando a organizar o povo, com um programa de luta independente contra a crise.

O que propõe a UNE é simplesmente fazer aquilo que seria obrigação do governo, enquanto que o povo vai morrer de doença e de fome, já que tem seus direitos econômicos e políticos cada vez mais atacados.

O papel da UNE, antes de qualquer campanha “solidária”, deveria ser chamar os estudantes e o povo a lutar contra esses governos que preparam um verdadeiro genocídio pela falta de uma estrutura básica de saúde.

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