Os jornais burgueses Folha de S. Paulo, Estadão, O Globo, bem como a TV Globo e todos os demais veículos de comunicação nacionais e internacionais – El País, BBC, New York Times, Washington Post – a serviço do imperialismo americano, têm feito uma sistemática propaganda contra a Venezuela. O argumento principal é que o governo bolivariano de Nicolás Maduro (PSUV) é uma ditadura, apoiada exclusivamente nas forças armadas, responsável pela crise humanitária e que oprime o povo e o mantém na miséria para dominá-lo. Assim, a luta da “oposição”, liderada por verdadeiros bandidos, primeiramente da Mesa de Unidade Democrática (MUD) e, agora, pelo autoproclamado presidente Juan Guaidó seria pela democracia e por direitos humanos.
O imperialismo americano e seus títeres inventaram um pretexto para a intervenção externa na Venezuela, apoiados pelos governos do Brasil, Colômbia, a União Européia e o Grupo de Lima. Em 23 de fevereiro a ideia era propagandear o envio de “ajuda humanitária” ao povo da Venezuela e, com isso, ter um pretexto para invadir o território venezuelano.
O governo bolivariano mobilizou as forças armadas, em conjunto com amplos setores das massas populares, que foram às ruas por todo o país para combater a tentativa de invasão imperialista. Nas fronteiras e em Caracas, a capital do país, houveram enormes comícios de massas.
O governo Nicolás Maduro demonstrou, na prática, que a revolução bolivariana é um processo de massas e conta com o apoio ativo destas, que não aceitam as ameaçadas e a política intervencionista do imperialismo. A farsa da “ajuda humanitária” fracassou.O governo tem apoio tanto nas forças armadas quanto nas organizações de massas e na maioria do povo.
A campanha da imprensa burguesa foi derrotada por Maduro e pela mobilização do povo venezuelano. A esquerda latino-americana deve mobilizar as massas para impedir qualquer tentativa de intervenção imperialista na Venezuela. A luta que se processa neste país é uma batalha de todos os povos oprimidos do mundo, por uma verdadeira independência nacional diante da opressão imperialista.