O anúncio do governo da Rússia sobre a descoberta de uma vacina contra o coronavírus tem deixado a burguesia imperialista e os grandes monopólios da indústria de medicamentos de cabelo em pé. Vladimir Putin, anunciou no dia 11/08 o registro da primeira vacina e o início de sua produção em larga escala por laboratórios estatais e um privado da Rússia.
Logo após o anúncio, a burguesia tratou de iniciar uma campanha de calúnias e que colocava em xeque a vacina apresentada pelo governo russo. Estampada nas principais capas da imprensa golpista com manchetes como “Em meio a desconfiança….”, “Vacina de Putin dificilmente será aceita fora da Rússia”, “Ainda é cedo para se comemorar…” e por aí vai. Essa enorme campanha mais do que duvidar da eficácia da vacina tem como interesse defender os monopólios da indústria de medicamentos dos países imperialistas. Nessa campanha ainda pode ser incluída a Organização Mundial de Saúde (OMS) que representa os interesses do imperialismo.
Isso porque o anúncio dá grande destaque ao governo russo, um governo nacionalista e que tem herança da antiga União Soviética e um país que se choca constantemente com os interesses do imperialismo dos EUA e dos países europeus. Outro ponto é que representa que os grandes monopólios não vão lucrar como poderiam com a descoberta pelo governo russo e seus laboratórios.
Essa campanha suja da imprensa burguesa do Brasil se dá porque são uns capachos dos EUA e dos países da europa contra os interesses do desenvolvimento nacional. Ou seja, essa campanha não se faz por preocupações com a eficácia ou os efeitos colaterais da vacina, e sim porque é parte da Rússia, uma grande concorrente dos monopólios imperialistas.
A Rússia desenvolveu uma vacina antes desses grandes monopólios e isso representa a possibilidade de não lucrarem com a nova vacina e tudo o que vão fazer é boicotá-la para que não seja usada em nenhum lugar do mundo, como inclusive foi dito no portal O Globo. É um comportamento típico dos monopólios imperialistas que preferem ver o povo morrendo de coronavírus, a perderem a possibilidade de ganhar dinheiro para os países explorados.
É preciso denunciar esse comportamento da imprensa e dos órgãos imperialistas, como a OMS, que estão prejudicando a disseminação de uma vacina que pode salvar milhões de vidas, mas que realizam uma grande campanha para defender os interesses de grandes corporações da indústria farmacêutica.