Segundo o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), foram movimentados em três anos na conta do ex-assessor e ex-motorista de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, mais de R$ 7 milhões. Muito estranho um motorista receber isso. Isso é um forte indício de lavagem de dinheiro, ou seja, corrupção.
Em dezembro, o caso foi encaminhado para o Ministério Público. Queiroz acabou não comparecendo e inventou a desculpa que os seus advogados não tiveram tempo hábil para analisar os autos da investigação e que estava mal de saúde. Mesmo pouco tempo depois, Queiroz fez uma entrevista ao SBT. Se fosse do PT, já estaria preso.
Esse caso mostra como determinados setores da esquerda estavam equivocados ao embarcarem na “luta contra a corrupção”. Se o caso do Queiroz fosse relacionado com o PT, a imprensa golpista já impulsionaria os coxinhas fazendo demagogia com a corrupção. Mas como não é, a situação fica por aí mesmo.
O principal instrumento que a direita golpista usou para derrubar o PT foi a chamada luta contra a corrupção. O PT era tratado pela imprensa burguesa como o partido mais corrupto de todos os tempos e que era necessário derrubar esse partido de “larápios” pelo bem da moralidade. Os coxinhas encheram tanto o saco com essa “luta” e que dava para entender que era só o PT que a corrupção se extinguiria.
Agora, o presidente ilegítimo Jair Bolsonaro e sua família, principais líderes dessa “luta contra a corrupção”, mostram em poucos dias de governo que não passam de uns políticos vagabundos do baixo clero da burguesia. O “messias” e sua família já estão enrolados em escândalos de corrupção.
A luta contra a corrupção da burguesia é uma farsa. Os impulsionadores dessa “luta” são os mais corruptos do Brasil por isso, nenhuma pessoa que se diz de esquerda deve embarcar nessa armadilha.A burguesia usa a luta contra a corrupção para derrubar os seus inimigos políticos e nada mais do que isso.