Na terça-feira (05 de agosto) trabalhadores camelôs e ambulantes se reuniram e realizaram um ato contra a repressão da polícia municipal em frente a prefeitura do direitista Marcelo Crivella (Republicanos). Entre as palavras de ordem dos trabalhadores estavam nas faixas escritos ”Não ao armamento da guarda municipal” e ”Esta luta é de todos”.
O ato foi organizado pelo Movimento Unido dos Camelôs (MUC), com participações de companheiros da CUT e MST, foram ouvidos os gritos como ”A gente quer trabalhar, não queremos apanhar da guarda municipal” e ”Camelo não é ladrão, camelo é trabalhador!” e ”o camelo é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo!’‘
Os trabalhadores também denunciaram que a polícia vetou o caminhão de som para o ato, o que expõe de que lado estão, da repressão do estado, pois não dá nenhuma garantia e na base da violência empurram os trabalhadores para fome. Mesmo sem caixa de som, os trabalhadores realizaram o ato denunciando que continuarão na rua lutando por seus direitos e trabalhando por seu sustento diário.
É necessário saudar a mobilização e apoiar o movimento dos trabalhadores desse ramo, os atos precisam se expandir não só como denuncia da brutalidade dos aparatos repressivos municipais mas também estadualmente e nacional, com o objetivo de tomada do governo pelos próprios operários, com palavras de ordem urgentes como Fora Crivella, Fora Witzel, Fora Bolsonaro!