Logo após o resultado do primeiro turno das eleições presidenciais, o candidato do PDT a presidente, Ciro Gomes, partiu para a Europa a fim de curtir suas férias. Inúmeros eleitores ciristas, dentre eles o Caetano Veloso, se decepcionaram com a postura do pedetista, haja vista a acirrada disputa entre o candidato do PT e o fascista Bolsonaro.
Não obstante a postura fujona, o partido de Ciro Gomes revelou-se um reduto conservador e autoritário. Explica-se. Antes de partir para a Europa, Ciro articulou apoio partidário ao candidato do PT, entretanto diversos candidatos do PDT declararam apoio ao candidato presidencial do PSL, o Bolsonaro. Dos quatro candidatos a governador do PDT, durante o segundo turno, três apoiam Bolsonaro e um ainda não se definiu. Ou seja, o apoio do PDT ao PT é uma ilusão, pois na prática não há tal apoio. Muito pelo contrário.
Esse quadro demonstra que Ciro e seus correligionários estão, na prática, ao lado dos golpistas, porquanto não atuam contra estes, mas ao lado deles. Logo em seguida ao resultado do primeiro turno, o irmão do Ciro, o Cid, compareceu ao lançamento da campanha do Haddad e chamou os petistas de babacas, além de afirmar que iriam perder o pleito, o que demonstra o caráter hipócrita do PDT. Some-se a isso o fato de o Bolsonaro ter crescido no Nordeste, ganhando em diversas capitais nordestinas, o que comprova que as oligarquias locais, ligadas ao PDT, DEM, MDB, PSB e outros apoiam Bolsonaro contra Haddad.